Goiânia antecipa segunda dose da AstraZeneca e Pfizer de 12 para 8 semanas

Goiânia antecipa vacina

Goiânia vai antecipa, a partir desta segunda-feira (8), de 12 para 8 semanas o intervalo de aplicação da segunda dose da vacina Pfizer e Astrazeneca. Portanto, quem tomou uma das duas vacinas poderá concluir o esquema vacinal um mês antes do prazo indicado no cartão de vacinação.

“Essa nova estratégia do Plano Municipal de Vacinação (PMV) de antecipar a segunda dose da Pfizer e AstraZeneca tem como objetivo ampliar a cobertura vacinal dos moradores de Goiânia e tem amparo legal em anúncio já feito pelo Ministério da Saúde”, explica a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS), Grécia Pessoni.

O secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, chama a atenção das pessoas que já se vacinaram com a primeira dose dos imunizantes. “Pedimos a essas pessoas para que confiram o cartão de vacina e verifiquem a nova previsão de retorno às unidades de saúde. O esquema vacinal completo garante uma maior proteção contra a Covid-19 e possibilita que todos nós possamos voltar à normalidade de antes da pandemia”, conclui.

Onde se vacinar

Ao todo, a Prefeitura de Goiânia disponibiliza 64 locais para vacinação contra a Covid-19, sendo:

  • Unidades de saúde: são 61 unidades que ofertam todas as vacinas e para todos os grupos;
  • Clube da Caixa: disponibiliza segunda dose de todas as vacinas e reforço de idosos e imunossuprimidos;
  • Drive do shopping Passeio das Águas: aplica dose de reforço da Pfizer em idosos, imunossuprimidos a partir de 18 anos e profissionais de saúde, além da segunda dose também da Pfizer;
  • Centro Municipal de Vacinação (CMV): atende excepcionalidades

Para mais informações sobre a vacinação em Goiânia, acesse o site que é atualizado todos os dias às 17h.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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