Goiânia aplica vacina contra covid em crianças menores de 3 anos nesta sexta, 18

Goiânia aplica vacina contra covid em crianças menores de 3 anos nesta sexta, 18

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), começa aplicar a vacina Pfizer Baby em crianças entre seis meses a menores de três anos (dois anos, onze meses e 29 dias), com comorbidades, a partir desta sexta-feira, 18.

Para a aplicação da primeira dose, o município recebeu 2.260 unidades da vacina contra Covid-19 Pfizer-BioNTech, disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.

De acordo com o fabricante, o esquema de vacinação dessas crianças consta de uma série primária de três doses, em que as duas doses iniciais devem ser administradas com quatro semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada com, pelo menos, oito semanas após a segunda dose. Cada frasco da Pfizer Baby, que tem tampa na cor vinho, possui 10 doses.

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, estará no Centro Municipal de Vacinação (CMV), às 8h30, onde dará todos os detalhes da vacinação, que ocorrerá em quatro unidades de saúde: CMV, Ciams Urias Magalhães, Cais Goiá e Unidade de Saúde da Família (USF) São Carlos.

“Por enquanto, conforme determinação do Ministério da Saúde, essas doses são somente para aquelas crianças menores de 03 anos, que possuem alguma comorbidade, e isso precisa ser comprovado. No site da prefeitura, no ImunizaGyn, disponibilizamos um formulário, que pais e responsáveis podem pegar e levar para o médico marcar a comorbidade, de acordo com os critérios do Ministério da Saúde”, informa o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.

O secretário informa, portanto, que há outras maneiras de comprovar, tais como laudo, declaração, prescrição médica ou relatório médico com descritivo ou CID da doença. Caso a criança faça acompanhamento pelo SUS, pode ser solicitado um comprovante na unidade de saúde.

A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde divulgou, em 09 de novembro, o Ofício 242/2022, com a seguinte lista de comorbidades:

– Diabetes
– Pneumopatias crônicas graves
– Hipertensão arterial resistente
– Hipertensão arterial estágio 3
– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo
– Imunocomprometidos
– Doença renal crônica
– Doenças neurológicas crônicas
– Hemoglobinopatias graves
– Obesidade mórbida
– Síndrome de Down

As vacinas são produzidos pela Pfizer, e autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As orientações para aplicação, sobre o público-alvo, foram publicadas pelo Ministério da Saúde na Nota Técnica 114/2022-DEVIT/SVS/MS. Link com o formulário de comorbidades para vacinação com a Pfizer Baby .

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Desabamento de ponte TO-MA deixa 16 pessoas desaparecidas

Dois dias após o desabamento da ponte que liga os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) sobre o Rio Tocantins, uma força-tarefa composta por agentes dos dois estados e do governo federal continua as buscas por desaparecidos. O incidente ocorreu no domingo, 22. A Polícia Militar do Tocantins confirmou, até a manhã de terça-feira, 24, a morte de duas mulheres.

Uma das vítimas era uma residente de 25 anos de Aguiarnópolis, enquanto os dados da outra vítima ainda não foram divulgados. Além disso, um homem de 36 anos foi encontrado vivo e levado ao hospital de Estreito com uma fratura na perna. Atualmente, 12 adultos e três crianças permanecem desaparecidos.

Veículos envolvidos no acidente

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ao menos oito veículos caíram no rio: quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas. A presença de veículos carregados com ácido sulfúrico e herbicidas complica as buscas, pois as autoridades aguardam os resultados de exames da água para determinar se é seguro iniciar os trabalhos de busca com mergulhadores.

A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que os caminhões transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico. Como precaução, o governo do Maranhão orientou a suspensão da captação de água para abastecimento público nas cidades banhadas pelo rio Tocantins até que se confirme se esses produtos se diluíram e não oferecem risco.

Condições da Ponte Juscelino Kubitschek

A Ponte Juscelino Kubitschek, inaugurada nos anos 1960, tinha 533 metros e já apresentava problemas conhecidos. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizou obras de reparos entre 2021 e 2023, mas a ponte necessitava de ‘obras de reabilitação’.

Em maio de 2024, um edital no valor de aproximadamente R$ 13 milhões foi lançado para a contratação de uma empresa especializada, mas a licitação fracassou. Um relatório obtido pelo jornal Folha de S.Paulo revelou que o Dnit sabia da situação precária da ponte desde 2019.

O professor de engenharia civil da Universidade Federal do Tocantins, Fabio Ribeiro, atribuiu o acidente a uma série de falhas. O Ministério Público do Tocantins aguarda a conclusão dos laudos técnicos para analisar possíveis providências.

O Dnit interditou o local e decretou situação de emergência para facilitar os trâmites burocráticos para a reconstrução da ponte, com um prazo estimado de 12 meses e um custo entre R$ 100 a R$ 150 milhões. Durante uma coletiva de imprensa, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou que mais de R$ 100 milhões serão destinados para a reconstrução imediata da ponte e que uma sindicância será instaurada para apurar responsabilidades.

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