Goiânia: campanha de vacinação é prorrogada até dia 14

Todas as crianças com idade entre um ano e menores de cinco anos devem receber uma dose de reforço das vacinas

A Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo e a Poliomielite segue até o dia 14 de setembro em Goiânia. A medida tem como objetivo atingir a meta de imunização do Ministério da Saúde, que é de 95%.  Além de estender a vacinação nos postos de saúde, a Secretaria Municipal de Saúde da Capital (SMS) vai intensificar a campanha nas escolas e creches municipais para buscar as crianças que precisam de imunização.

Ao longo da campanha foram aplicadas 63.990 doses da vacina contra Poliomielite, o que corresponde a uma cobertura de 88.59%. Quanto ao Sarampo, já foram aplicadas 62.327 doses, ou seja, 86.29% da população. Durante o segundo “Dia D” realizado no sábado, 1º, foram aplicadas 11.754 doses das vacinas na Capital.

“Como ainda não atingimos a meta, vamos intensificar a campanha nas próximas semanas. Pedimos para que pais e responsáveis levem as crianças em uma das nossas unidades”, destaca a superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Flúvia Amorim. Doses seguem disponíveis em 66 postos da Prefeitura.

Todas as crianças com idade entre um ano e menores de cinco anos devem receber uma dose de reforço das vacinas. Para proteger contra o sarampo é aplicada a vacina tríplice viral, que também previne a rubéola e a caxumba. Já para a paralisia infantil é aplicada a gotinha.

Informações da Secretaria Municipal de Saúde Goiânia

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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