Goiânia chega a 67 locais de vacinação contra Covid-19

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS), assinou termo de cooperação com a Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (UFG) para que seja mantida uma sala de vacinação contra a Covid-19 na unidade que fica na Rua 227, no setor Leste Universitário.

De acordo com o termo, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) fornece as vacinas e insumos e a faculdade entra com estruturas e recursos humanos. No local, estão sendo oferecidas todas as vacinas contra a Covid-19 disponíveis no município. Além de atender a comunidade universitária, a nova sala também se destina aos moradores de Goiânia em geral.

Além disso, os moradores da capital também passar a contar com outras duas salas de vacinação, uma na USF Eli Forte e outra na USF Caravelas. Com isso, o número de locais de vacinação chega a 67, sendo 64 salas, o Centro Municipal de Vacinação (CMV), o Clube da Caixa e o drive no Shopping Passeio das Águas.

“Desde o início da pandemia fizemos parcerias importantes para melhorar a oferta de vacinas aos moradores de Goiânia, teve parceria com a PUC, UFG, o Exército, e vários outros segmentos da sociedade organizada. Agora, mais uma vez, nos aliamos à UFG para abrir um novo espaço de vacinação contra a Covid-19”, ressalta o secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso.

“Esse termo de cooperação atende tanto às necessidades da Secretaria de Saúde de Goiânia, que passa a ter um local a mais de vacinação, chegamos a 67, e num ponto bastante estratégico, quanto da faculdade que é um ambiente de ensino de pesquisa”, destaca a secretária-executiva da SMS, Luana Ribeiro.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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