Goiânia começa aplicação da terceira dose contra Covid em pessoas acima de 50 anos

Nesta quarta-feira (17), Goiânia inicia a aplicação da terceira dose de vacina contra Covid-19 em pessoas acima de 50 anos, após o Ministério da Saúde anunciar que o reforço deve chegar a todos a todos com 18 anos ou mais. O comunicado foi feito ontem (16), em coletiva de imprensa. Até então, a terceira dose era aplicada em três grupos específicos: idosos, trabalhadores de saúde e pessoas imunossuprimidas.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Goiânia montou um cronograma de vacinação, para evitar aglomerações. No entanto, caso não se vacine nos dias específicos para sua idade, a pessoa não perde o direito ao reforço. Pode buscar o imunizante qualquer dia, desde que tenha recebido a segunda há cinco meses.

Onde tomar a vacina

Hoje, na capital, 163.230 moradores já podem receber a dose de reforço porque têm mais de 18 anos e já tomaram a D2 há cinco meses.

As doses estarão disponíveis nas 61 salas de vacinas, além do Clube da Caixa e do drive-thru do Shopping Passeio das Águas. Não é necessário fazer agendamento para a dose de reforço.

Cronograma

De 17 a 18/11: 50 anos ou mais

De 19 a 20/11: de 40 a 49 anos

De 22 a 24/11: de 30 a 39 anos

De 25 a 26/11: de 18 a 29 anos

As pessoas que não tiverem completado os cinco meses nas datas listadas acima podem comparecer aos postos assim que o prazo for atingido, acompanhando a data indicada no cartão de vacina.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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