Goiânia contará com Centro de Saúde e Bem-Estar Animal de Goiânia

Goiânia contará com Centro de Saúde e Bem-Estar Animal de Goiânia

Em entrevista ao jornal Diário do Estado a diretora de Gestão Ambiental da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) Flaviana Esteves falou sobre a criação do Centro de Saúde e Bem-Estar Animal de Goiânia.

A responsável pela unidade informou que a reforma está em fase final. “O local é no antigo Cetro dos Zoonoses, no setor Balneário Meia Ponte. Aproveitamos as instalações que já existia no local, reformamos, e até o final do mês a gente deve concluir a reforma e inaugurar a unidade”, explicou.

A diretora explicou que a unidade pretende trabalhar com todos animais, de pequeno, médio, grande porte. Segundo ela, o centro começará a funcionar de forma gradativa.

Sobre a diferença do local para um hospital animal, Flaviana explica que: “Um hospital veterinário tem atendimento 24 horas por dia, de baixo, médio e alta complexidade. A lei que instituiu a unidade de Saúde e Bem-Estar Animal de Goiânia, a 10.239/2018, lá específica que serão duas etapas. Como esta gestão é algo novo no município, ela será implantada de forma gradativa. Na primeira etapa são atendimentos ambulatoriais de baixa complexidade, não são atendimentos mais invasivos pois não temos centro cirúrgico no local, o farmacológico, a parte de vacinas,  educação ambiental. é importante deixar claro que a primeira etapa são atendimentos ambulatoriais e não de de média e alta complexidade que serão feitos na segunda etapa quando construído o hospital animal”, relata a gestora.

Assista a entrevista na íntegra: 

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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