Goiânia: Corpo de jovem desaparecida é encontrado em mata no Setor Jáo

Goiânia: Corpo de jovem desaparecida é encontrado em mata no Setor Jáo

O corpo de uma jovem de 18 anos, desaparecida desde o último dia 24, foi localizado pela polícia na tarde desta segunda-feira (30). O cadáver de Ariane Bárbara Laureano de Oliveira estava em uma região de mata no setor Jáo, em Goiânia.

Ela teria dito a mãe que iria encontrar as amigas em Goiânia. Segundo Eliana Laureano, a filha mandou uma mensagem contando que voltaria para casa no mesmo dia, mas não notícias.

“Ela me mandou um áudio dizendo que estava no Lago das Rosas e que ia até o Setor Jaó jantar com amigas, levou a chave e disse que voltaria no mesmo dia. Ela nunca fica sem me dar notícia”, contou a mãe.

A jovem saiu de casa no Setor dos Funcionários por volta de 20h da terça-feira (24). Um desconhecido chegou a informar que havia visto a adolescente no mesmo dia, mas nada foi confirmado.

“ Um rapaz disse que a viu conversando com três homens no Lago das Rosas. O celular dela não atende, não chega mensagem. Ela nunca fez isso, sempre me avisa, manda até a localização. Estou desesperada”, ressaltou Eliana.

Ao Mais Goiás, Eliana contou que a filha estaria reclamando que estava sendo ameaçada por não ter pago por algumas tatuagens que fez.

Ainda não se sabe como a garota morreu, mas os peritos constataram que o assassinato ocorreu há alguns dias, já que o corpo estava em decomposição e bastante queimado do sol.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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