Goiânia: dança e teatro alerta motoristas no trânsito

Goiânia: dança e teatro alerta motoristas no trânsito

A Prefeitura de Goiânia, através de parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura e a Secretaria Municipal de Mobilidade, está promovendo ação, até o próximo dia 20, entre 17h e 18h, de conscientização por vários cruzamentos de ruas da cidade. O projeto faz parte da Campanha Maio Amarelo e objetiva alertar para uma convivência pacífica nas vias, respeito à faixa de pedestre e às leis de trânsito.

Na ação, serão apresentadas cenas de teatro curtas, realizadas enquanto os carros esperam os semáforos abrirem.

“A proposta é chamar a atenção e potencializar a comunicação da campanha Maio Amarelo através da arte. Com uma abordagem cênica e sensível, a programação é desenvolvida por atores, dançarinos e professores do Centro Livre de Artes, que interpretam as cenas direcionadas aos motoristas e pedestres que passam no momento”, disse o secretário de Cultura, Zander Fábio.

Veja o cronograma:

12/05 quarta-feira

Dança de rua

Grupo: Popping Dangers

Avenida E esquina com a Avenida Jamel Cecílio

13/05 quinta-feira

Dança de rua

Grupo: Popping Dangers

Avenida Assis Chateaubriant, Praça Tamandaré

18/05 terça-feira

Performance de teatro – Clown

Grupo: Professores de teatro do CLA

Rua 85 esquina com a Avenida Mutirão

20/05 quinta-feira

Performance de teatro – Clown

Grupo: Professores de teatro do CLA

Avenida E esquina com a Avenida Jamel Cecílio

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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