Goiânia determina “Operação Cidade Limpa” para atender demanda represada de coleta domiciliar

A Prefeitura de Goiânia destaca, a partir desta sexta-feira (3/5), a Operação Cidade Limpa, para atender a demanda represada de coleta domiciliar nas regiões Leste e Norte da capital. A ação determinada pelo prefeito Rogério se concentrará nos próximos dois dias na Região Leste e, no domingo, focará na Região Norte – com o incremento operacional das equipes da Comurg que não atuam nestes dias.

“A estrutura disponibilizada pelo Consórcio Limpa Gyn supera o contratado e já inclui 32 caminhões compactadores, 15 caminhões modelo caçamba e cinco pás mecânicas”, detalha o prefeito Rogério, que vai coordenar a operação e pode determinar novas providências, caso seja necessário.

Nesta sexta e sábado, toda estrutura do consórcio estará concentrada na Região Leste durante o dia, sendo que no segundo turno, seguirá o cronograma habitual do serviço de coleta nas duas regiões.

Já no domingo, a Operação Cidade Limpa focará na Região Norte, com todos os equipamentos do Consórcio e mais 25 caminhões compactadores da Comurg com cerca de 100 trabalhadores. Com a implementação da Operação Cidade Limpa, a estimativa é que haja a normalização da coleta nas duas regiões nos próximos 10 dias.

Outras regiões

As regiões Sul e Oeste continuam sob responsabilidade exclusiva da Comurg, com operação regular em todos os bairros. A Companhia tem trabalhado para informar aos moradores destas regiões acerca da frequência do serviço, bem como dos turnos, para garantir que os resíduos sejam retirados das residências apenas em horários próximos da coleta.

Os contratos da administração com a Comurg e com o Consórcio Limpa Gyn preveem o serviço de coleta de lixo sob demanda, isto é, com a remuneração a partir da pesagem dos resíduos coletados. Neste sentido, cada empresa receberá pelo trabalho efetivamente realizado, sem qualquer aumento de custos para a população.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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