Goiânia disponibiliza vacinação e testagem neste final de semana

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), disponibiliza à população, neste sábado, 28, e domingo, 29, vacinação e testagem ampliada. As doses contra Covid-19 e Influenza, além dos imunizantes de rotina, estarão disponíveis em duas unidades de saúde: no Centro Municipal de Vacinação (CMV) e Ciams Urias Magalhães, das 8h às 17h.

Sobre a vacinação contra Covid-19, especificamente a infantil, a SMS alerta que não há vacina para a primeira dose de crianças entre 06 meses a 11 anos, e não há estoque da Pfizer pediátrica para a primeira e a segunda doses. Goiânia aguarda envio dos imunizantes pelo Ministério da Saúde (MS).

A população pode acompanhar todo o calendário da vacinação e quais imunizantes estão disponíveis no site da prefeitura, na plataforma Imunizagyn.

Já a testagem ampliada para Covid-19 ocorrerá em quatro regiões da capital, sendo duas tendas, com a necessidade de agendamento, e dois drives, onde o atendimento é por demanda espontânea. O horário de funcionamento é sempre das 08h às 16h.

A administração municipal disponibiliza 1,5 mil exames por ponto de testagem, e o agendamento para opção tenda pode ser realizado por meio do site.

Vacinação

Sábado e domingo – Covid-19, Influenza e rotina
Local: Centro Municipal de Vacinação (CMV): das 08h às 17h.
Endereço: Avenida Edmundo Pinheiro de Abreu, sem número, Setor Pedro Ludovico

Local: Ciams Urias Magalhães: Das 08h às 17h
Endereço: Rua Guajajara esquina com a Rua Carijós Madeiras, sem número, Setor Urias Magalhães

Testagem ampliada

Sábado, 28.

Campinas/Centro – Tenda
Local: Parque de Exposição Agropecuário (Guarita)
Endereço: Portão da Rua 250, Setor Nova Vila

Norte – Drive
Local: Ginásio Jardim Guanabara
Endereço: Rua Porto Nacional, Jardim Guanabara

Domingo, 29.

Noroeste – Tenda
Local: Parque do Nova Esperança
Endereço: GO-070, Jardim Nova Esperança

Sul – Drive
Local: Banca do Batata
Endereço: Praça Senador José Rodrigues de Morais Filho, 351, Parque Amazônia

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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