Goiânia é a 25ª cidade do Brasil com maior índice de desemprego em 2020

Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apontam que Goiânia é a 25ª cidade do Brasil que mais fechou postos de emprego em 2020. Conforme a pesquisa, a capital goiana perdeu 3.241 vagas de emprego e teve saldo negativo em 5 dos 12 meses do ano.

Abril foi o mês em que Goiânia mais perdeu empregos. Foram 6.722 admissões contra 18.450 desempregados, gerando um saldo negativo de 11.628. O mês de maio também foi 4.045 vagas.

O mês de novembro foi o mês em que a economia de Goiânia teve um melhor saldo positivo com 4.840 vagas. Porém, o resultado não foi o suficiente contra o resultado do ano.

Veja quais foram as 30 cidades com mais desempregos em 2020, conforme o Caged:

 

Rio de Janeiro (RJ): -92.753

Porto Alegre (RS): -16.173

São Paulo (SP): -15.438

Brasília (DF): -11.353

Belo Horizonte (MG): -10.277

Macaé (RJ): -7.366

Florianópolis (SC): -7.224

Salvador (BA): -6.322

Campinas (SP): -5.706

Santos (SP): -5.427

Niterói (RJ): -4.626

Foz do Iguaçu (PR): -4.463

São José dos Campos (SP): -4.438

Juiz de Fora (MG): -4.393

Santo André (SP): -4.081

Caxias do Sul (RS): -4.072

Recife (PE): -3.939

Ipatinga (MG): -3.807

Nova Serrana (MG): -3.763

São Bernardo do Campo (SP): -3.732

Vitória (ES): -3.550

João Pessoa (PB): -3.530

Taubaté (SP): -3.436

Petrópolis (RJ): -3.274

Goiânia (GO): -3.241

Natal (RN): -3.196

Teresina (PI): -3.182

São Gonçalo (RJ): -3.094

Valinhos (SP): -3.034

São João da Barra (RJ): -2823

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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