Goiânia é a capital com maior valorização de imóveis no País, segundo FipeZap

Pelo sexto ano consecutivo, vendas de imóveis crescem em Goiânia e Aparecida

Das 50 cidades pesquisadas pelo índice FipeZap, que avalia o preço médio na venda de imóveis em várias regiões do Brasil, Goiânia está entre as dez que obtiveram maior valorização de seu metro quadrado nos últimos 12 meses, atingindo a variação positiva de 4,04%. Entre as 16 capitais monitoradas pelo índice, Goiânia se destaca com o maior aumento nominal, sendo inclusive a única a obter majoração acima da inflação do período, que ficou em 3,89%. A capital goiana ainda apontou alta de 0,94% na comparação entre fevereiro e janeiro deste ano, percentual que ficou acima do 0,43% registrado pelo IBGE como inflação no segundo mês do ano.

A variação é também a terceira maior entre as 50 cidades avaliadas. No acumulado de 2019, o preço dos imóveis na capital para venda também registrou alta acima da inflação (1,65%), ficando atrás apenas de Florianópolis (1,77%) e o município de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul (2,12%)

Os dados demonstram que mesmo frente à lenta recuperação da economia do País, o mercado de imóveis goianiense experimenta um forte ritmo de valorização, isso, aliado a um dos metros quadrados mais baratos do Brasil (R$ 4.254 – o segundo mais baixo entre as 16 capitais estudadas pelo FipeZap) e ao seu alto índice de qualidade de vida e urbanização, faz da capital goiana uma das cidades mais atrativas para investimentos neste setor. Para se ter ideia, só a URBS Imobiliária, uma das maiores do Estado, participará em 2019 de 35 lançamentos imobiliários, destes, 25 são em Goiânia, o que representa mais que os empreendimentos lançados no município durante todo o ano de 2018, segundo dados Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO).

“O preço do metro quadrado em Goiânia é muito bom, favorece quem quer comprar e também quem é investidor. Aliás, acredito que o investidor pode, inclusive, ter um ganho com esse preço, que nós chamamos de preço de oportunidade, porque a médio prazo ele vai aumentar”, avalia o diretor da URBS Imobiliária, José Humberto Carvalho, que acumula 26 anos de atuação no mercado imobiliário de Goiás.

Para o executivo, o ano de 2019 promete ser promissor para o mercado imobiliário da cidade, como ele mesmo previa há três anos. “Há dois ou três anos, nós já avisávamos sobre essa valorização dos imóveis em Goiânia para nossos corretores. Como nos últimos anos, devido à crise econômica do País, ocorreram poucos lançamentos, as vendas feitas foram as de estoque, ou seja, de empreendimentos que já estavam prontos ou em construção, e que tinham poucas unidades para comercialização. Esses aspectos também influenciaram nos preços dos novos produtos”, reforça José Humberto.

Referência

Para o especialista, a perspectiva de valorização imobiliária na capital deve ser ainda mais longínqua e mais intensa nos próximos meses. “Goiânia é uma capital jovem, moderna, muito bem localizada no centro do País e ainda com muitas áreas para expansão. Junto com o forte crescimento econômico experimentado pelo Estado nos últimos anos, crescimento este que ocorreu mesmo nos recentes anos de crise, especialmente em virtude do agronegócio, atraiu um fluxo migratório grande para cá”, destaca José Humberto ao falar dos fatores que fazem da capital goiana uma cidade de grande atratividade para investimentos imobiliários.

Ele lembra ainda que Goiânia é referência em serviços de saúde e educação, não só para o interior do Estado, mas para outras unidades da Federação. “Recebemos aqui todos os anos um grande fluxo de estudantes vindos, não só das cidades do interior goiano, mas também de outros Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia. Goiânia também é muito procurada por seus serviços na área de saúde e isso gera uma grande demanda imobiliária também, principalmente na área de locação”, explica José Humberto. E para você que tem interesse em adquirir seu imóvel próprio em Goiânia, acesse o site da Loft para comparar financiamento imobiliário.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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