Goiânia é a capital com produtos de limpeza mais caros do país

Levantamento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de fevereiro indica que Goiânia é a capital mais cara do país para comprar materiais de limpeza. Pesquisa foi divulgada na última sexta-feira, 24 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao longo deste mês, a capital goiana registrou aumento de 1,38% no valor dos artigos de limpeza, a maior variação entre as 10 capitais avaliadas no IPCA-15, junto com o Distrito Federal (DF).

Além de Goiânia (1,38%), Porto Alegre-RS (1,34%) e Recife-PE (1,09%) registraram as maiores altas no grupo de artigos de limpeza deste mês. Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ) fizeram o caminho inverso, com redução de 0,73% e 0,09% nos preços desses produtos, respectivamente.

Desinfetante foi o produto que mais encareceu em Goiânia em fevereiro – variação de 2,17%. Amaciante e alvejante (1,71%) e sabão em pó (1,37%) aparecem na sequência, entre os que tiveram os maiores índices de reajuste.

Consultor de vendas de produtos de higiene e limpeza, Rafael Gonçalves explica que os preços variaram devido ao aumento nos valores das matérias-primas utilizadas pelos fabricantes e dos fretes, que foram reajustados para acompanhar o valor do diesel.

Para Rafael, o setor de hotelaria influencia no valor dos produtos. “E outro fator, também, é a maior demanda do setor de hotelaria, que recebe mais hóspedes no início do ano e, consequentemente, precisa de mais produtos para higienizar os hotéis e pousadas”, complementa Rafael.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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