Goiânia é a cidade mais sustentável do Centro-Oeste

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Goiânia é a cidade mais sustentável do Centro-Oeste

A qualidade de vida em Goiânia pode ser considerada uma das melhores do Centro-Oeste. A capital apresenta gestão urbana inteligente em diversos setores, de acordo com a plataforma Bright Cities. A avaliação positiva de dez elementos deu à cidade o título de mais sustentável da região. No ranking em ordem crescente estão Brasília, no Distrito Federal, Cuiabá, no Mato Grosso, Itumbiara, em Goiás, e Sinop, no Mato Grosso.

 

Os critérios considerados fazem parte de 40 indicadores nas áreas de Prosperidade, Gestão, Bem-estar,  Segurança e Infraestrutura e Serviços Básicos. Os setores Meio Ambiente, Educação, Energia, Governança, Saúde, Segurança, Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação, Mobilidade e Urbanismo têm projetos destaque.

 

Um deles a adoção de plataformas de e-learning e de troca de experiências e aprendizados entre instituições de ensino, além de ferramentas de acompanhamento da performance dos estudantes e iniciativas de gamificação têm sido amplamente adotadas por cidades inteligentes. Outros elementos que fazem a diferença podem ser observados nas ruas de Goiânia. Foram avaliados 326 municípios com mais de 100 mil habitantes.

 

“Promovemos economia para o cidadão utilizando a tecnologia para otimizar o funcionamento de todo sistema. O BRT tem a vantagem de ser mil vezes mais barato que o metrô e cem vezes mais barato que o trem urbano, e agora, com o advento da tecnologia, todos os ônibus a diesel podem se tornar elétricos”, frisa o prefeito de Goiânia Rogério Cruz, que participou de uma feira sobre o assunto nesta semana.

 

No mapa mundial de cidades inteligentes, a projeção em diversos pontos inclui uma representante brasileira. Curitiba figura com soluções impressionantes para as necessidades da sua cidade ao adotar planejamento urbano inovador e aplicar a arquitetura como ferramenta de integração social. 

 

Uma lista de 17 cidades estão engajadas para se tornarem inteligentes até 2025, segundo a Frost & Sullivan. Elas já têm planos diretivos em curso para implementar o projeto. O desafio inclui Boston, nos Estados Unidos, Londres, na Inglaterra, Barcelona, na Espanha, e Helsinque, na Finlândia.

 

Em julho do ano passado, Goiânia apareceu entre as cinco primeiras no ranking de melhores capitais no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC) baseado em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). O município tem a maior área verde por habitante (94 m²) e ostenta o título de segundo maior quantitativo proporcional do mundo, perdendo somente para Edmonton, no Canadá.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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