Goiânia é a cidade que mais gera emprego em Goiás

Goiânia é a cidade que mais gera emprego em Goiás

A cidade de Goiânia foi a que mais gerou empregos nos primeiros quatro meses de 2021 no estado de Goiás. De acordo com os dados do Ministério da Economia, a capital tem saldo de 12.830 novas vagas de emprego com Carteira de Trabalho assinada durante o período. No total foram 76.729 admissões contra 63.899 desligamentos.

Ainda conforme o levantamento, entre janeiro e abril foram criados 50.929 novos postos de trabalho no estado. Goiânia lidera a lista, seguida por Aparecida de Goiânia (3.911), Anápolis (3.373), Cristalina (1.821), Santa Helena (1.484), Catalão (1.399), Goianésia (1.391), Mineiros (1.003), Luziânia (942) e Jataí (862).

Em relação a apenas o saldo de abril, em Goiás foram criadas 11.018 novas vagas de empregos com carteira assinada. Sendo assim, 53.389 admissões contra 42.371 demissões. Goiás segue na primeira colocação entre os estados da Região Centro-Oeste no acumulado do ano e também para o mês de abril.

Entre os municípios, Goiânia também lidera a criação de empregos no mês de abril com 2.081 vagas. Em segundo lugar está o município de Goianésia, cidade localizada no Vale do São Patrício, com 907 vagas. Aparecida fica em terceiro lugar (879), Santa Helena em quarto (641) e Anápolis na quinta posição (478).

Foto: Jackson Rodrigues

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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