Goiânia é a primeira cidade no ranking de facilidade para formalizar novo CNPJ

Goiânia é o primeiro município em ranking de facilidade para formalizar novo negócio

Goiânia é a primeira cidade no ranking de facilidade para formalizar uma nova empresa. O Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2023 coloca a capital do Estado em primeiro lugar no quesito Ambiente Regulatório que avalia as perspectivas para a criação de novos empreendimentos.

O ICE 2023 avaliou as 101 cidades mais populosas do país e é produzido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em parceria com a Endeavor Brasil. O objetivo é identificar quais cidades proporcionam mais condições para incentivar o empreendedorismo.

No estudo foram analisados 48 indicadores, divididos em sete determinantes: Ambiente Regulatório, Infraestrutura, Mercado, Acesso ao Capital, Inovação, Capital Humano e Cultura. Além do resultado alcançado por Goiânia, outros 25 municípios goianos estão entre os primeiros colocados em pelo menos quatro, dos sete quesitos avaliados.

No critério Ambiente Regulatório, o estudo analisou três tópicos: o tempo de processos para abertura de empresas; a tributação existente; e a complexidade burocrática no município. Goiânia foi considerada a cidade mais apropriada do país neste quesito para quem quer empreender. Aparecida de Goiânia e Anápolis também ficaram bem qualificadas (quinto e décimo terceiro lugares respectivamente).

Este resultado está diretamente ligado à revolução digital iniciada na Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg) que, desde 2019, tem reduzido a burocracia de quem quer empreender. A integração dos municípios na RedeSim e a completa digitalização dos processos envolvendo a abertura, alteração e fechamento de empresas foram primordiais para o índice alcançado.

Hoje o tempo médio que uma empresa leva para finalizar o processo de abertura em Goiás é de 25 horas, antes da implantação da Juceg 100% digital este tempo girava em torno de três meses.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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