Goiânia é capital com mais inadimplentes da região Centro-Oeste; índice cresceu mais de 8%

Geovar Pereira índice inadimplência Goiânia

No ranking de capitais da Região Centro-Oeste, Goiânia é quem lidera o índice de inadimplência. Em relação ao mesmo período do ano passado, os indicadores subiram mais de 8% em setembro de 2022. A média das dívidas dos consumidores negativos na cidade foi de R$ 4.090,89. No Brasil, atualmente 64 milhões de pessoas acumulam dívidas.

Inadimplência em Goiânia

Em números exatos, o número de pessoas inadimplentes em Goiânia cresceu 8,35% no último mês. Em relação à faixa etária, cidadãos com idades entre 30 e 39 anos compõem 26,22% do total de dívidas. Quanto ao recorte de gênero, homens são a maioria: 50,69%, sendo que 49,31% são mulheres.

“O tempo das dívidas em atraso mostra que os débitos contraídos na pandemia continuam causando rombo no bolso do consumidor, transformando o problema numa verdadeira bola de neve. Agora, mais do que nunca, é necessário investir em políticas voltadas à capacitação profissional, ao capital humano e à educação”, explica Geovar Pereira, presidente Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Goiânia).

Os dados ainda mostram que 34,76% dos consumidores da cidade tinham dívidas no valor de até R$ 500. Ainda, tal percentual chega a 49,15% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000. Já o tempo médio de atraso das dívidas dos negativados de Goiânia é igual a dois anos e dois meses, sendo que 32% dos devedores possuem tempo de inadimplência de um a três anos.

O setor com participação mais expressiva do número de dívidas na Capital foi o de bancos, com 59,08%. Na sequência estão comunicação (12,20%), comércio (10,72%), água e luz (9,33%) e outros (8,66%).

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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