Goiânia é destaque em desenvolvimento sustentável entre as capitais do país

Goiânia é destaque em desenvolvimento sustentável entre as capitais do país

De acordo com o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR),  Goiânia está entre as cinco primeiras capitais em desenvolvimento sustentável do país. A pesquisa, é uma iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) no âmbito do Programa Cidades Sustentáveis (PCS), e apontou que a capital obteve a melhor nota no ranking em três categorias:  Indústria, inovação e infraestruturas; Energias renováveis e acessíveis; e Percentual de esgoto tratado.

Para alcançar colocação de destaque no ranking envolvendo capitais brasileiras, Goiânia obteve nota geral de 58,3 pontos, ficando atrás somente de São Paulo, Florianópolis, Curitiba e Belo Horizonte. Já no ranking abrangendo todas as cidades, ela ficou na 229ª posição. “Criamos as bases para que a Capital viva um novo ciclo de prosperidade nos próximos 10 anos”, explica o prefeito Rogério Cruz.

Pesquisa que colocou Goiânia entre as cinco melhores capitais do país

O Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades avalia 17 objetivos e 169 metas que integram o acordo assinado pelos 193 estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), do qual o Brasil faz parte. As avaliações são divididas em “Verde, “Amarelo”, e “Vermelho”, sendo que verde tem limite superior ao valor-alvo para cada indicador e, como limite inferior o valor a partir do qual se considera que o município atingiu a meta.

Segundo a pesquisa, além do Verde em três categorias, Goiânia recebeu Amarelo nas outras áreas avaliadas, como a “Erradicação da pobreza”, “Água limpa e saneamento”, “Trabalho decente e crescimento econômico”, “Consumo e produção responsáveis”, “Ação contra a mudança global do clima” e “Parcerias e meios de implementação”.

De acordo com o prefeito Rogério Cruz, apesar de Goiânia ter ficado em boa colocação, a meta é fazer com que a ela melhore ainda mais o posicionamento no ranking nos próximos anos.” Nós criamos o primeiro programa de transferência de renda da história de Goiânia, o Renda Família + Mulher. Estamos investindo em cursos profissionalizantes, construindo pontes entre empregadores e funcionários. São ações que geram reflexo em avaliações futuras”, explica Rogério Cruz.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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