Goiânia está na disputa para sediar o Web Summit 2022

Goiânia está na disputa para sediar o Web Summit em 2022. O evento é a maior conferência de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo. Neste ano, a cerimônia acontece em Portugal. A celebração começou nesta segunda-feira (1º) e deve seguir até a próxima quinta-feira (4).

A comitiva goiana no Web Summit conta com quase 50 pessoas. O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, é o responsável por apresentar Goiás como potencial sede do primeiro evento na América Latina. Para isso, o Estado concorrerá com outras federações bem como: Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS) e Brasília (DF).

No entanto, o secretário já tem um encontro com o CEO do Web Summit Portugal, Artur Alves Pereira, junto ao filho do presidente de Portugal, Nuno Rebelo de Sousa, ainda nesta segunda-feira (1º).

“Vamos mostrar como Goiás se tornou referência em inovação nos últimos anos, ao criarmos o primeiro Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia) da América Latina, e termos o primeiro curso de Inteligência Artificial do país, oferecido pela Universidade Federal de Goiás”, explica o titular da Secretaria-Geral da Governadoria (SGG).

Além disso, Adriano da Rocha Lima busca potenciais parcerias e projetos que possam ser desenvolvidos nos ambientes de inovação mantidos pelo Governo de Goiás. “Teremos um estande brasileiro dentro da conferência, e isso nos permite marcar presença e mostrar como Goiás está inserido no ecossistema mundial da inovação”, pontuou. 

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Empregos ligados à tecnologia cresceram 95% em 10 anos, diz pesquisa

Estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que o número de empregos de profissões ligadas à tecnologia aumentou 95% em dez anos, de 2012 a 2022. A maior variação foi para engenheiro de sistemas operacionais em computação, que apresentou elevação de 741,2% na quantidade de vínculos de emprego no período.

A pesquisa foi feita com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, e analisou 30 ocupações ligadas à tecnologia que avançaram no mercado de trabalho brasileiro.

Também obtiveram crescimento expressivo as ocupações de tecnólogo em gestão de TI (450,7%), pesquisador em ciências da computação e informática (579,3%), seguidas de engenheiro de aplicativos em computação (258%) e técnico de planejamento e programação da manutenção (191,2%).

Considerando as oscilações em números absolutos, as funções ligadas à tecnologia que tiveram maior crescimento na quantidade de empregos foram: analista de desenvolvimento de sistemas (117.046 vínculos); programador de sistemas de informação (72.332); técnico de apoio ao usuário de internet (36.372); analista de suporte computacional (32.536); e instalador-reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados (24.838).

Em 2012, o conjunto das 30 profissões ligadas à tecnologia analisadas na pesquisa tinha cerca de 445 mil vínculos de trabalho. Já em 2022, o grupo atingiu chegou a 868,1 mil postos de trabalho, representando uma alta de 95%.

“A tecnologia pode e vai gerar muito mais transformações econômicas e sociais, bem como no mercado laboral. Mas isso vai depender também dos níveis de digitalização do mercado consumidor, do rol empresarial e da força de trabalho. Isso passa pela sustentabilidade financeira de cada um desses agentes, mas também de ambientes econômico, trabalhista, tributário, social e de regulação mais favoráveis à absorção da própria inovação”, disse Jaime Vasconcellos, da FecomercioSP.

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