Goiânia faz limpeza de 500 lotes baldios entre janeiro e maio

Goiânia faz limpeza de 500 lotes baldios de janeiro a maio, e projeta intensificar trabalho

Goiânia faz limpeza de 500 lotes baldios entre janeiro e maio

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), já providenciou limpeza de 500 lotes baldios nos primeiros cinco meses deste ano e projeta intensificar trabalho nos próximos dias. A programação se baseia na quantidade de autuações geradas pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), responsável por fazer a vistoria e notificar o proprietário do imóvel, que tem oito dias para regularizar a situação depois de notificado.

Quando o lote não é limpo pelo dono, a segunda vistoria gera auto de infração que é convertido em multa. Depois disso, a Amma envia o laudo e o pedido para realização do serviço de limpeza para a Comurg. Em 2021, por exemplo, foram limpos 951 lotes. Já em 2022, o total chegou a 1094. Embora a quantidade de lotes tenha aumentado consideravelmente, em se tratando de área, o aumento dos metros quadrados foi de 20%, o que evidencia que lotes menores também são autuados.

A multa é aplicada no CPF, enquanto a taxa de limpeza é inserida no Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) do ano seguinte. A Prefeitura de Goiânia e os órgãos envolvidos têm intensificado o trabalho de fiscalização, conforme indicado pelos crescentes números relacionados à limpeza feita pela Comurg.

“A Comurg faz roçagem com costal ou mecanizada, raspagem de terra e remoção de entulhos nos espaços privados autuados”, explica o presidente da Companhia, Alisson Borges, ao listar bairros como Jardim Atlântico, Três Marias, Moinho dos Ventos, Parque Amazônia, Faiçalville, Recanto do Bosque, Barra Vento e Morumbi, dentre aqueles que mais demandam o serviço.

Ele destaca a importância do serviço como medida preventiva essencial para a saúde pública e lembra que terrenos abandonados podem facilmente se transformar em criadouros de mosquitos transmissores de doenças como dengue, zika e chikungunya. Além disso, a limpeza desses locais é fundamental para prevenir a incidência de animais peçonhentos e o descarte irregular de lixo.

“A nossa missão é deixar a cidade limpa e organizada para os moradores. Contamos também com a colaboração da população para que denunciem os lotes baldios abandonados e sujos da cidade”, solicita Alisson Borges.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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