Goiânia ganhou 100 mil novas empresas, em 2022

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Goiânia ganhou 100 mil novas empresas em quatro anos, de acordo com dados da Junta Comercial de Goiás (Juceg). Pesquisa mostra que a capital saiu de 208 mil empresas, em 2018, para 309 mil em funcionamento, em agosto de 2022, tendo um crescimento expressivo de 48,0%. O destaque se dá ao segmento de vendas de roupas e acessórios, que teve mais de 20 mil lojas abertas.

Esse é o quarto ano consecutivo de resultados positivos na cidade. De 2018 para 2019, o número de empresas abertas passou de 208.733 para 233.427, alta de 11,83%. Em 2020, esse número atingiu 261.303, aumento de 11,94%. Em 2021, houve alta de 11,15%, chegando a 290.451 empresas. Já em agosto de 2022, há 309.056 negócios registrados, o equivalente a um crescimento de 6,4%.

57 mil varejistas em Goiás 

Em Goiás, existem cerca de 57.738 comércios varejistas de vestuário. Sozinha, Goiânia abarca 20.117, sendo 34,84% das lojas neste segmento. Dados da Juceg apontam um grande desenvolvimento econômico em um dos maiores polos de moda do país, a região da 44. 

“Goiânia tem um dos maiores polos de moda do Brasil. Ali não param as construções de lojas e shoppings. A cada novo empreendimento aberto, são mais emprego e renda para a população e mais divisas para o Estado”, frisa o presidente da Juceg, Euclides Siqueira Barbo.

Em segundo lugar no ranking se encontram empresas com atividades no setor de beleza, como cabeleireiro, manicure e pedicure, sendo 11.949 lojas. Na sequência estão empresas de promoção de vendas (10.427), confecção (6.542), restaurantes (6.301) e lanchonetes (5.966).

Há quatro anos, o Estado tem acumulado 683.041 empresas ativas. Entre 2018 e 2022, Goiás registrou um crescimento de 47% em novos CNPJ´s. Em 2019, esse número subiu para 11,01%, tendo um salto para 11,69% em 2021. Em 2022, a capital conta com 1.004.594 empresas em atividade.

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Trabalhadores são resgatado em obra da BYD por condições análogas à escravidão

Resgate de 163 Trabalhadores na BYD em Camaçari por Condições Análogas à Escravidão

Na desta segunda-feira. 23, uma força-tarefa composta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) resgatou 163 operários da construtora terceirizada Jinjang, que trabalhavam na planta da BYD em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, Bahia.

Os trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão, com alojamentos precários e falta de infraestrutura básica. Os alojamentos tinham camas sem colchões e apenas um banheiro para cada 31 pessoas. Essas condições impediam o descanso adequado, contribuindo para acidentes de trabalho devido ao cansaço e sonolência.

A força-tarefa interditou os alojamentos e trechos do canteiro de obras, proibindo os trabalhadores de continuar suas atividades até a regularização das condições de trabalho. Uma audiência virtual conjunta do MPT e MTE foi agendada para o dia 26 de dezembro para discutir as providências necessárias para garantir condições mínimas de alojamento e regularizar as irregularidades detectadas.

A inspeção, iniciada em meados de novembro, identificou quatro principais alojamentos, dois localizados na Rua Colorado e dois na Rua Umbus, no município de Camaçari. A BYD e a Jinjang foram notificadas e devem apresentar as medidas necessárias para garantir as condições de trabalho adequadas.

A BYD anunciou que já rescindiu o contrato com a empresa terceirizada após o resgate dos trabalhadores.

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