Goiânia imuniza 8 mil pessoas com a Pfizer Bivalente, em dois dias de vacinação

Goiânia

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), imunizou, até a tarde desta quarta-feira, 01, 8 mil pessoas em dois dias de vacinação contra a Covid-19 com a Pfizer Bivalente. Os idosos foram os que mais compareceram às salas de vacina em busca da imunização, que teve início na capital goiana na última segunda-feira, 27, para o público-alvo da primeira, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS).

Para o titular da SMS, Durval Pedroso, “os idosos têm dado exemplo no quesito vacinação, e sempre atendem aos nossos chamamentos em busca da imunização”. “Os dados destes dois dias ainda são parciais, mas podemos considerar um número como extremamente positivo”, disse o secretário, ao acrescentar a disponibilidade dos idosos. “Os idosos estão sempre dispostos a cuidar da saúde e são um exemplo para a população quando se fala em vacinação”, avalia Pedroso.

De acordo com o Plano Nacional de Vacinação (PNI) do MS, nesta primeira etapa, os grupos que recebem as doses são idosos com idade a partir de 70 anos, pessoas que vivem em instituições de longa permanência a partir de 12 anos de idade e trabalhadores desses locais, pacientes imunocomprometidos com idade acima de 12 anos, além de indígenas, ribeirinhos e quilombolas, todos a partir de 12 anos.

Nesta primeira fase, conforme levantamento da SMS, a população-alvo soma 108.086 pessoas. A vacina Bivalente protege contra a variante Ômicron e suas subvariantes. As doses estão disponíveis nas 72 salas de vacina do município. A lista com as unidades de saúde está disponível na página do ImunizaGyn.

Confira o cronograma de vacinação com a Pfizer Bivalente:

Primeira fase

27/02/2023 – idosos a partir de 70 anos, pessoas que vivem em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e trabalhadores desses locais, além de pacientes imunocomprometidos acima de 12 anos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, todos também acima de 12 anos.

Segunda fase

06/03/2023 – pessoas com idade entre 60 a 69 anos

Terceira fase

20/03/2023 – gestantes e puérperas

Quarta fase

17/04/2023 – trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, população privada de liberdade a partir de 18 anos, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas menores de 18 anos e funcionários do sistema prisional

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Desabamento de ponte TO-MA deixa 16 pessoas desaparecidas

Dois dias após o desabamento da ponte que liga os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) sobre o Rio Tocantins, uma força-tarefa composta por agentes dos dois estados e do governo federal continua as buscas por desaparecidos. O incidente ocorreu no domingo, 22. A Polícia Militar do Tocantins confirmou, até a manhã de terça-feira, 24, a morte de duas mulheres.

Uma das vítimas era uma residente de 25 anos de Aguiarnópolis, enquanto os dados da outra vítima ainda não foram divulgados. Além disso, um homem de 36 anos foi encontrado vivo e levado ao hospital de Estreito com uma fratura na perna. Atualmente, 12 adultos e três crianças permanecem desaparecidos.

Veículos envolvidos no acidente

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ao menos oito veículos caíram no rio: quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas. A presença de veículos carregados com ácido sulfúrico e herbicidas complica as buscas, pois as autoridades aguardam os resultados de exames da água para determinar se é seguro iniciar os trabalhos de busca com mergulhadores.

A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que os caminhões transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico. Como precaução, o governo do Maranhão orientou a suspensão da captação de água para abastecimento público nas cidades banhadas pelo rio Tocantins até que se confirme se esses produtos se diluíram e não oferecem risco.

Condições da Ponte Juscelino Kubitschek

A Ponte Juscelino Kubitschek, inaugurada nos anos 1960, tinha 533 metros e já apresentava problemas conhecidos. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizou obras de reparos entre 2021 e 2023, mas a ponte necessitava de ‘obras de reabilitação’.

Em maio de 2024, um edital no valor de aproximadamente R$ 13 milhões foi lançado para a contratação de uma empresa especializada, mas a licitação fracassou. Um relatório obtido pelo jornal Folha de S.Paulo revelou que o Dnit sabia da situação precária da ponte desde 2019.

O professor de engenharia civil da Universidade Federal do Tocantins, Fabio Ribeiro, atribuiu o acidente a uma série de falhas. O Ministério Público do Tocantins aguarda a conclusão dos laudos técnicos para analisar possíveis providências.

O Dnit interditou o local e decretou situação de emergência para facilitar os trâmites burocráticos para a reconstrução da ponte, com um prazo estimado de 12 meses e um custo entre R$ 100 a R$ 150 milhões. Durante uma coletiva de imprensa, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou que mais de R$ 100 milhões serão destinados para a reconstrução imediata da ponte e que uma sindicância será instaurada para apurar responsabilidades.

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