Goiânia inicia vacinação contra Covid-19 para crianças com 5 anos ou mais

Dando mais um passo na vacinação pediátrica contra a Covid-19, Goiânia inicia nesta terça-feira (25) a vacinação de crianças com 5 anos ou mais na capital, visando aumentar a segurança das crianças com o maior número possível de vacinados. A capital tem aproximadamente 120 mil crianças entre 5 e 11 anos. Até sábado (22), 9.172 tinham sido vacinadas.

“Não há risco de faltarem doses, pois o município recebeu, na sexta-feira, uma segunda remessa de 8.600 doses da Pfizer pediátrica e há um estoque de 2.600 doses da Coronavac só para crianças e nesta quarta-feira deveremos receber mais”, informa o secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso.

Nesta terça, a Secretaria de Saúde de Goiânia também começa a vacinar as crianças a partir de 6 anos com doses da Coronavac. As doses estarão disponibilizadas nas 14 unidades exclusivas para vacinação das crianças onde já é aplicada da Pfizer pediátrica. Para os adolescentes, a Coronavac já vem sendo disponibilizada nas mais de 60 salas de vacinação existentes no município.

Em Goiânia, a vacinação ocorre das 8h ás 17h, de segunda à sexta-feira e das 8h ás 16h no sábado, sem necessidade de agendamento. Para vacinar, é necessário apresentação de um documento pessoal ou cartão SUS, além do cartão de vacinas. No caso de crianças, caso o pai ou responsável legal não consiga acompanhar a vacinação, é necessário preencher um Termo de Consentimento de Vacinação Infantil, disponibilizado no site da Prefeitura de Goiânia.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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