Goiânia institui faixa reversa na capital com teste na Avenida Castelo Branco

Avenida Castelo Branco

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), inaugura uma série de ações previstas na campanha Maio Amarelo, e institui novo conceito que visa minimizar os impactos no trânsito nos horários de maior fluxo. O primeiro teste acontece nesta terça-feira, 09, das 17h às 19h, na Avenida Castelo Branco, com implantação de faixa reversa entre a Praça Walter Santos e Rua Jaraguá.

 

“Essa é uma das ações que instituímos para melhorar o trânsito e levar maior qualidade de vida para nossa população”, informa o secretário municipal de Mobilidade, Vinícius Henrique Alves, ao frisar que o volume de carros aumenta no sentido bairro-centro, no início da manhã, e inverte no final da tarde.

 

“Com a faixa reversa é possível mitigar esse volume de carros”, completa o secretário. Ele e técnicos da SMM, estarão na Praça Walter Santos, a partir das 16h da terça-feira, 09, para atender à imprensa.

 

Os estudos para implementação dessa solução na grande Goiânia ocorrem ao longo dos últimos 20 dias com técnicos da SMM, com simulação do projeto piloto da faixa reversa realizada no dia 21 de abril, feriado de Tiradentes.

 

“Agora faremos um teste maior, com a ampla participação da população que passa pela região”, detalha o titular da SMM, ao pontuar que a pasta realiza uma série de estudos em diversas áreas, com foco na melhoria da qualidade de vida do goianiense.

 

“A faixa reversa é uma solução inteligente adotada mundo afora e em grandes centros urbanos no Brasil, dentre eles, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. E agora será instituída em Goiânia como um instrumento que pode melhorar a mobilidade em pontos estratégicos da capital”, explica Vinícius Henrique Alves.

 

A escolha da Avenida Castelo Branco ocorreu devido às características do trânsito na região, que registra um aumento exponencial de carros em períodos específicos em que os moradores se deslocam para o trabalho, e retornam para suas residências.

 

“Os estudos devem mostrar as melhorias ao condutor no horário de fluxo. É o conceito de entregar o cidadão próximo de seu destino, sendo que pode ganhar tempo no deslocamento. Isso se traduz em possibilidade de chegar mais cedo em seus compromissos e, em muitos casos, propiciar mais convivência com a família ou realização de outras atividades”, detalha Vinícius Henrique. Segundo ele, a pasta se debruça em mapear investimentos necessários para diminuir a sobrecarga em diversas vias da capital.

 

Outro ponto a ser observado, ao longo do estudo, é o impacto em vias alimentadoras, caso seja implantada faixa reversa exclusiva que possibilite a conversão de carros à esquerda. No caso em estudo, por exemplo, o condutor que utiliza a Rua Benjamin Constant, em Campinas, em direção à Região Sudoeste seria impactado de maneira positiva, ao acessar a castelo Branco.

 

O resultado da simulação realizada durante o feriado de Tiradentes foi avaliado pela SMM de maneira positiva. Agora, a pasta realiza o trabalho de informar comerciantes, trabalhadores e população que transita pela região sobre o próximo teste do projeto piloto.

 

A atividade inclui distribuição de panfletos, faixas suspensas, visita de agentes da SMM aos comércios localizados na via e peças explicativas divulgadas nas redes sociais da Prefeitura de Goiânia.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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