Goiânia Institui Semana de Conscientização sobre o Retinoblastoma

A Prefeitura de Goiânia, em uma iniciativa crucial para a saúde ocular infantil, instituiu a Semana Municipal de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma. O evento, a ser realizado anualmente na terceira semana de setembro, visa ampliar o conhecimento da população sobre este tipo raro de câncer ocular, predominante em crianças e responsável por cerca de 3% dos casos de câncer infantil no país, segundo dados do Ministério da Saúde.
 
A Lei nº 11.239/24, publicada no Diário Oficial do Município (DOM) em 3 de setembro, oficializa a inclusão da Semana no Calendário Municipal Oficial de Eventos. Durante sete dias, a cidade se mobilizará em uma campanha abrangente, com a difusão de informações, promoção de campanhas educativas, palestras esclarecedoras e ações direcionadas para o diagnóstico e tratamento precoces do retinoblastoma.
 
Especialistas da área da saúde ocular alertam pais e responsáveis para que estejam atentos aos sinais iniciais do retinoblastoma. Um dos indicadores mais comuns é o conhecido “olho de gato”, em que a pupila da criança, ao ser exposta à luz, reflete uma área branca e opaca, facilmente perceptível em fotografias com flash.
 
Outros sintomas que exigem atenção são a presença de estrabismo, caracterizado pelo desalinhamento dos olhos, e a ocorrência de tremores oculares. Diante de qualquer um desses sinais, é fundamental buscar imediatamente a avaliação de um oftalmologista.
 
O diagnóstico do retinoblastoma é realizado por meio de um exame oftalmológico completo, que inclui o exame de fundo de olho. Exames complementares, como ultrassonografia e ressonância magnética, podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico e determinar a extensão da doença. A detecção precoce é crucial para o sucesso do tratamento e para a preservação da visão da criança.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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