Goiânia já vacina idosos e imunocomprometidos com doses de reforço da bivalente

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), já está vacinando pessoas acima de 60 anos e imunocomprometidos, a partir de 12 anos, com doses de reforço da vacina bivalente. Podem tomar a vacina aqueles que receberam a última dose da bivalente há 6 meses ou mais.

A medida segue Nota Técnica n°83/2023 do Ministério da Saúde, publicada na terça-feira ,5, após identificação de duas novas sublinhagens de uma variante da Covid-19 no país, a JN.1 e JG.3. Em Goias não há registro de casos com as novas sublinhagens do vírus.

A vacinação ocorre em todas as 72 salas de vacina do município. Nos finais de semana e feriados, as doses seguem sendo disponibilizadas em quatro locais: no Centro Municipal Vacinação (CMV) e nos Ciams Urias Magalhães, Dr Domingos Viggiano (no Jardim América) e Novo Horizonte.

O secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, destaca a importância do reforço. “Sabemos que esse vírus causa maiores complicações nas pessoas mais vulneráveis, portanto, em caso de infecção, esse reforço aumenta a proteção das pessoas, evitando que desenvolvam as formas mais graves da doença”, diz.

Quem são os imunocomprometidos?

São aquelas pessoas que o sistema imunológico está comprometido, ou seja, possui baixo mecanismo de defesa. Pacientes com câncer que fazem tratamento quimioterápico ou radioterápico, pessoas com HIV, transplantados, portadores de doença renal crônica que fazem hemodiálise.

Cobertura em Goiânia

Atualmente, a cobertura vacinal com a bivalente de moradores de Goiânia é de 17,18%. Já foram aplicadas 225.168 doses do imunizante.

Acesse o site abaixo e confira os locais e endereços das salas de vacinas durante a semana:
https://saude.goiania.go.gov.br/_servicos/vacinas/salas-de-vacina-em-goiania-2/

Confira as unidades que disponibilizam salas de vacinas aos finais de semana e feriados:
– Centro Municipal de Vacinação e Orientação ao Viajante (CMV): Avenida Edmundo Pinheiro de Abreu, s/n, Setor Pedro Ludovico
– Ciams Urias Magalhães: Entre as ruas Guajajara, Caritos Madeiras e Paranaíba, s/n, Setor Urias Magalhães
– Ciams Novo Horizonte: Avenida Engenheiro José Martins, Quadra 55, s/n, Setor Novo Horizonte
– Ciams Dr. Domingo Viggiano: Praça C-201, s/n, Setor Jardim América

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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