Goiânia: Líder de seita é suspeito de cometer abuso sexual

O líder de uma seita conhecida como Essenium está sendo investigado pela Polícia Civil. A suspeita é de que Diego Augusto Morais, conhecido como Mestre, teria abusado sexualmente de participantes da seita, além de ter cometido crimes como lavagem de dinheiro, estelionato, crime de pirâmide e outras fraudes.

O delegado Isaías Pinheiro do 1° Distrito Policial de Goiânia é o responsável por liderar as investigações. Segundo ele, existem relatos de pais de jovens que freqüentavam a seita alegando que seus filhos foram abusados sexualmente por Diego. Além disso, era comum a prática de sexo grupal na seita. Alguns participantes alegaram que foram vítimas de abuso sexual, enquanto outros afirmavam que tudo era consensual.

As investigações apontam para a existência de uma espécie de grupo secreto dentro da seita. Diego teria separado 30 pessoas mais próximas para fazerem parte do Kether. De acordo com o delegado, uma das formas de purificação dos participantes do grupo era a ingestão de sêmen do proveniente do líder da seita.

Diego também é acusado de utilizar o nome de três idosas para alugar imóveis e não pagar o aluguel. “Elas deram os documentos solicitados pelo Diego, mas não sabiam para que seriam usados. Com o passar do tempo, os donos dos imóveis passaram a cobrar o alugueis que não eram pagos e elas descobriram que acumulam cerca de R$ 200 mil em dívidas”, afirmou o delegado.

A polícia ainda investiga se Diego é responsável por induzir a prática do crime de pirâmide e se cometeu lavagem de dinheiro. Pinheiro afirmou que a Essenium parou de funcionar normalmente na sede, mas que existem relatos de que as reuniões continuam sendo realizadas nas casas de participantes. O delegado afirmou que a polícia continuará as investigações.

*Com informações do G1

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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