O líder de uma seita conhecida como Essenium está sendo investigado pela Polícia Civil. A suspeita é de que Diego Augusto Morais, conhecido como Mestre, teria abusado sexualmente de participantes da seita, além de ter cometido crimes como lavagem de dinheiro, estelionato, crime de pirâmide e outras fraudes.
O delegado Isaías Pinheiro do 1° Distrito Policial de Goiânia é o responsável por liderar as investigações. Segundo ele, existem relatos de pais de jovens que freqüentavam a seita alegando que seus filhos foram abusados sexualmente por Diego. Além disso, era comum a prática de sexo grupal na seita. Alguns participantes alegaram que foram vítimas de abuso sexual, enquanto outros afirmavam que tudo era consensual.
As investigações apontam para a existência de uma espécie de grupo secreto dentro da seita. Diego teria separado 30 pessoas mais próximas para fazerem parte do Kether. De acordo com o delegado, uma das formas de purificação dos participantes do grupo era a ingestão de sêmen do proveniente do líder da seita.
Diego também é acusado de utilizar o nome de três idosas para alugar imóveis e não pagar o aluguel. “Elas deram os documentos solicitados pelo Diego, mas não sabiam para que seriam usados. Com o passar do tempo, os donos dos imóveis passaram a cobrar o alugueis que não eram pagos e elas descobriram que acumulam cerca de R$ 200 mil em dívidas”, afirmou o delegado.
A polícia ainda investiga se Diego é responsável por induzir a prática do crime de pirâmide e se cometeu lavagem de dinheiro. Pinheiro afirmou que a Essenium parou de funcionar normalmente na sede, mas que existem relatos de que as reuniões continuam sendo realizadas nas casas de participantes. O delegado afirmou que a polícia continuará as investigações.
*Com informações do G1