Goiânia lidera com 66% em construções de ciclovias e ciclofaixas no país

Um levantamento divulgado pela Folha de São Paulo aponta que as capitais brasileiras ganharam 280 km de ciclovias e ciclofaixas em 2024. O estudo feito pela Aliança Bike destaca que Goiânia é o 1º lugar entre as capitais com maior crescimento de ciclovias e ciclofaixas entre 2023 e 2024, com um aumento de 66% da malha, um salto de 47 km para 78,2 km.
 
Os dados foram levantados via Lei de Acesso à Informação (LAI) e não computam ciclorrotas, apenas estruturas segregadas para a bicicleta. Palmas (TO) teve o segundo maior crescimento em porcentagem (35,7%), passando de 68,5 km para 93 km. Belém (PA) ocupa o terceiro posto do ranking, com 29,2%.
 
O resultado obtido pela capital de Goiás mostra que Goiânia tem investido de forma consistente nas ciclofaixas distribuídas na capital. Durante a atual administração, foram 20,46 km somente de ciclofaixas em áreas estratégicas da cidade. Uma das intervenções mais importantes é a conclusão do Anel Cicloviário em 2022, que liga a Avenida T-63 e a Avenida dos Alpes, duas das principais vias da cidade.
 
A Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) realiza estudos a cada seis meses por meio de contagem de bicicletas em trechos específicos de ciclovias e ciclofaixas em horários de maior fluxo de deslocamentos (pico), e nos finais de semana. A pasta tem identificado um número crescente de usuários deste modal nos trechos citados.
 
Além disso, está em tramitação uma licitação que prevê mais de 48 km de ciclofaixas em Goiânia. Atualmente a proposta está na Semad e há a expectativa de publicação do certame ainda neste semestre.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp