Goiânia oferta 600 doses de vacina contra a dengue para pessoas entre 14 e 59 anos

Mais de 9,8 mil doses da vacina contra a dengue foram aplicadas em Goiânia, que mantém imunização neste fim de semana para crianças de 10 e 14 anos em quatro pontos estratégicos da cidade

Com 600 doses de vacina contra a dengue prestes a vencer, Goiânia decidiu ampliar a faixa etária da imunização para pessoas de 14 a 59 anos. A decisão foi publicada nesta quinta-feira, 18, e ocorre após definição do Ministério da Saúde, que orientou os Estado em uma nova nota técnica.

As doses ofertadas para a população vencem no próximo dia 30 e a liberação para o público adulto ocorre justamente para evitar a perca destes imunizantes. Em Goiânia, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a imunização ocorre em 12 postos de saúde.

Confira onde se vacina na capital:

Sudoeste: CIAMS Novo Horizonte e USF Santa Rita

Sul: UPA Dr Domingos Viggiano

Norte: CIAMS Urias Magalhães e USF Guanabara

Noroeste: Cais Cândida de Morais e USF Vila Mutirão

Leste: Upa Dr Paulo Garcia e Upa Novo Mundo

Oeste: Cais Bairro Goiá e USF São Francisco

Campinas Centro: USF Cidade Jardim

A vacina contra a dengue é aplicada em duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas. Inicialmente, a vacinação com dengue contempla crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que apresenta maior risco de agravamento.

As doses foram distribuídas pelo Ministério da Saúde para as regiões com maiores números de caso em todo o país, sendo Goiás uma delas.

Após a aplicação das vacinas prestes a vencer, o Ministério da Saúde deve emitir uma nova nota técnica recomendado a vacinação apenas para faixa etária de 10 a 15 anos.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp