Goiânia: Outro casal suspeito de matar jovem que teve corpo abandonado na rua é preso

A Polícia Civil prendeu um segundo casal suspeito de matar o jovem de 25 anos que teve o corpo abandonado no meio da rua no Jardim América, em Goiânia. Outras duas pessoas, que teriam colocado o cadáver dentro do veículo e o abandonado, já estão detidas. Câmeras de segurança registraram o crime.

Hélio Márcio Barista de 25 anos foi morto no último dia 20 de agosto. De acordo com a polícia, ele estava usando drogas com amigos dentro de uma casa quando teria se envolvido com uma das mulheres, que é casada.

Ainda segundo investigações, devido aos ciúmes, um dos homens atirou na cabeça de Hélio. O outro casal ficou responsável por abandonar o corpo da vítima no meio da rua. Eles foram presos no mesmo dia.

Já o outro casal que teria assassinato Hélio chegou a fugir para o interior, mas foram presos no dia 8 de setembro, ao voltaram para Goiânia.

Segundo a polícia, há possibilidade de que os presos tenham feito um ”tribunal do crime”, pois todos conversaram entre si sobre a situação da vítima ter se envolvido com uma das mulheres que estava no local.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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