Goiânia: Polícia Civil desarticula organização criminosa na Robauto

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), após o recebimento de informações do Batalhão de ROTAM, da Polícia Militar, iniciou investigação policial e, por meio de diversas diligências, identificou os integrantes de uma organização criminosa responsável por uma série de roubos e furtos de veículos automotores, que eram prontamente desmanchados, sendo as peças destinadas ao abastecimento do “mercado negro” na região da Vila Canaã, em Goiânia.

Durante as investigações, a Polícia Civil apurou que o grupo criminoso foi responsável pelas subtrações armadas dos veículos: VW/GOL 1.0, cor branca, na tarde de 16/03/2020, no setor Eli Forte, Goiânia; do veículo ONIX, cor cinza, em 15/04/2020, no setor Jardim Bonança, Aparecida de Goiânia; do veículo TOYOTA HILUX, cor branca, no dia 02/05/2020, no setor Araguaia Park, Goiânia; e do furto do veículo SAVEIRO, cor branca, em 30/05/2020, no setor Solange Park 2, Goiânia.

Um dos integrantes do grupo também foi responsável pelo roubo seguido de morte (latrocínio), na manhã do dia 12/05/2020, no setor Residencial Beatriz Nascimento, em Goiânia. A vítima foi morta com um disparo de arma de fogo nas costas, sendo a intenção do autor subtrair sua motocicleta.

Assim, foi deflagrada nessa terça-feira (02) a Operação Robauto, durante todo o dia, nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade e Abadia de Goiás. Foram cumpridos 07 mandados de prisão preventiva, 02 mandados de prisão temporária, 07 mandados de busca e apreensão em imóveis utilizados pelo grupo criminoso e lojas no setor Canaã.

No total, foram presos 09 indivíduos, dentre eles roubadores, receptadores, latrocida e empresários da região da Canaã. Os policiais também apreenderam 01 veículo GOL, produto de roubo, com os sinais identificadores adulterados, usado na abordagem às vítimas; 01 caminhonete utilizada no transporte das peças produtos de crime; 02 armas de fogo, tipo revólver, e 02 bloqueadores de sinais (JAMMER).

Por fim, os investigados, na medida de suas responsabilidades, responderão pelos crimes de organização criminosa armada, latrocínio, roubos majorados, furto qualificado, receptação e adulteração de sinais identificadores de veículos automotores.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp