Goiânia: Prefeito fecha comércio por mais 14 dias

O prefeito Rogério Cruz avisou hoje que vai fechar o comércio por mais 14 dias na capital. A  partir de quarta-feira (14), funcionam somente os serviços considerados essenciais.

Apenas duas semanas depois da reabertura do comércio, Rogério Cruz afirmou que a medida é necessária para evitar o aumento da ocupação de leitos de UTI em Goiânia.

“Hoje em Goiânia estamos com leitos disponíveis na UTI e enfermaria, mas nós sabemos que esses 14 dias abertos e o feriado que houve vamos ter um acréscimo nos pedidos de leito, essa é a nossa preocupação hoje”. Disse o prefeito em entrevista a CBN.

Rogério Cruz comentou ainda que agora a população está colhendo os frutos do tempo que ficou com o comércio fechado, mas que apesar da capital estar abaixo dos 90% de ocupação dos leitos de UTI e ter leitos para serem abertos, há uma dificuldade na contratação de médicos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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