Goiânia promove ações contra a LGBTQIA+ fobia

Goiânia promove ações contra a LGBTQIA+ fobia

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA), preparou ações para esta segunda-feira(17) para celebrar o Dia Internacional Contra a Lgbtfobia.
A Superintendência para assuntos LGBTQIA+ reuniu ações que serão realizadas por movimentos sociais, ONGs e coletivos, como doação de sangue, super-projeções e pinturas de faixas de pedestres com as cores do arco íris. As atividades terão início às 17 horas e terá ainda uma projeção em memória ao ator Paulo Gustavo, morto por complicações de COVID-19.

As demais programações organizadas por movimentos sociais, coletivos e ONGs, iniciaram às 8h e só terminarão após às 21h, com uma grande celebração on-line.

Seminário Online Contra LGBTQIA+ fobia

O Instituto Goiano de cidadania e direitos humanos irá promover a terceira edição do seminário de luta contra a LGBTQIA+ fobia.

O seminário vai celebrar a retirada da homossexualidade e um ano da transexualidade da lista de doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS); manifestar contra todas as formas de discriminação contra a comunidade LGBTI+ no Brasil; trocar informações e experiências de iniciativas de enfrentamento aos impactos sociais da Covid-19 na comunidade; e outros. As inscrições devem ser feitas por aqui, e a transmissão será feita pelo Youtube, a partir das 19 horas. A ação ocorre em parceria com a frente LGBTI+ e Aliança nacional LGBTI+.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos