Goiânia realizará 2.700 testes no quinto inquérito populacional para Covid-19

Neste sábado, 19, Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria de Saúde (SMS), realiza o quinto inquérito populacional para Covid-19. O objetivo é monitorar a evolução do vírus na capital, identificando quem já contraiu.

Está prevista a realização de cerca de 2.700 testes para validação da pesquisa. Eles serão aplicados em toda capital por meio de sorteio de quadras e lotes. Não será utilizado os  testes rápidos doados pelo Ministério da Saúde (MS), mas outro tipo de testes disponibilizados pelo Departamento de Epidemiologia do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP-UFG).

“Dessa vez será utilizado o exame sorológico por quimiofluorescência que detecta anticorpos IgG no organismo e exige uma estrutura laboratorial maior, com aparelhos específicos para leitura da presença de anticorpos que mostram se a pessoa teve ou não a doença”, relata o superintendente de Vigilância em Saúde, Yves Mauro Ternes.

Estarão trabalhando no inquérito aproximadamente 800 profissionais, sendo 400 coletores e 400 agentes de endemias.Todos estarão uniformizados, utilizando máscaras e jalecos para garantir a proteção de todos.

O processamento dos testes será feito pelo laboratório Rômulo Rocha da UFG. O resultado estará pronto em aproximadamente sete dias. O resultado estará disponível no site da Prefeitura de Goiânia (https://saude.goiania.go.gov.br/inquerito-soroepidemiologico-do-covid-19/). Poderá ser consultado com o número de protocolo que for entregue durante a coleta de sangue.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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