Goiânia recebe 36 leitos de UTI; Sandro Mabel anuncia ações de saúde

A partir de segunda-feira, 2,  Goiânia contará com 36 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) mobilizados para atender à crescente demanda na capital. O prefeito eleito, Sandro Mabel, revelou que, além dos 20 leitos já disponibilizados pelo Hospital Ruy Azeredo, o Hospital das Clínicas (HC) viabilizou seis vagas e a Santa Casa de Misericórdia, mais dez.

Sandro Mabel explicou que pacientes já podem ser encaminhados para o HC. A partir de segunda-feira, 2, o Ruy Azeredo disponibilizará dez vagas, assim como a Santa Casa. As dez restantes estarão asseguradas a partir do dia 9. “Ainda não assumi a prefeitura, mas precisava começar a trabalhar para garantir que as pessoas voltassem a ter atendimento”, destacou o prefeito eleito.

Um grupo foi montado para monitorar e discutir ações a serem implementadas. Uma das decisões deste grupo foi investir nas chamadas salas vermelhas dos Cais e das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “Os pacientes que chegam nestes locais precisam de atendimento rápido e eficiente. Se essas pessoas recebem o atendimento adequado e elas não têm o quadro agravado, têm menos chance de irem para a UTI e, caso precisem do leito especializado, a chance de recuperação aumenta”, ressaltou Sandro Mabel.

As ações são realizadas em parceria com o Governo de Goiás e com a Prefeitura de Goiânia, além de hospitais parceiros. “Aumentamos a oferta de medicamentos, organizamos a escala de médicos. O que não pode acontecer é deixarmos pessoas morrerem por falta de atendimento. Estamos fazendo uma força-tarefa grande para resolver essa crise na saúde da cidade”, enfatizou o prefeito eleito.

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Mulher processa mãe de criança após vídeo de conflito em avião

Um vídeo que viralizou nas redes sociais na quarta-feira, 4, mostrou uma passageira, identificada como Jeniffer Castro, se recusando a trocar de assento com uma criança em um avião. A mãe da criança, insatisfeita com a recusa, filmou a passageira e criticou sua atitude, gerando um intenso debate online.

Jeniffer Castro, que inicialmente possuía uma modesta base de seguidores nas redes sociais, viu sua popularidade disparar após o incidente. Ela ganhou mais de 700 mil seguidores no Instagram em apenas um dia.

No vídeo, a mãe acusa Jeniffer de falta de empatia, dizendo: “Não quer trocar de lugar porque não quer. Até perguntei se ela tem alguma síndrome, alguma coisa, porque se a pessoa tem algum problema, uma deficiência, a gente entende, mas a pessoa não tem nada e não quer trocar do nada!”

A passageira, que estava usando fones de ouvido e de olhos fechados, se mostrou incomodada ao perceber que estava sendo filmada. A mãe continuou a gravação, afirmando: “Tô gravando a sua cara porque você não tem empatia com as pessoas. Isso é repugnante.”

O incidente levantou questões sobre os direitos dos passageiros e a exposição indevida de imagem. De acordo com Marcial Sá, mestre e doutorando em Direito Aeronáutico pela Universidade de Lisboa, “a passageira que se recusou a ceder o assento não estava obrigada a fazê-lo, pois havia comprado o assento preferencial da janela”.

Consequências

No entanto, a mãe pode enfrentar consequências legais por ter gravado e exposto a imagem de Jeniffer sem consentimento. Jeniffer Castro, formada em administração, agora está processando a mãe pela exposição indevida.

A situação destaca os riscos à privacidade e os danos à imagem que podem resultar de tal exposição. Enquanto a comunidade online continua a debater o assunto, Jeniffer prefere não se manifestar publicamente sobre o incidente.

“Eu ainda não sei o que estou sentindo. Eu ainda estou tentando processar tudo, porque o que eu passei não foi fácil. Eu fiquei com medo de virem para cima de mim. Eu não sabia o que estava acontecendo. Eu tentei não responder, para não chamar mais a atenção do pessoal.”, disse em entrevista ao Encontro com Patrícia Poeta.

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