Goiânia recebe Cross Country de Motocross neste fim de semana

Com apoio da Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal dos Esportes (Smesp), ocorre neste sábado , 10, e domingo, 11, no Setor Goiânia 2, a prova de Cross Country de Motocross, em oito categorias. Com organização do Moto clube GP e Off Road Moto Clube, as inscrições são gratuitas, e a competição possui premiações em dinheiro em todas as categorias.

A modalidade, que conta com emenda impositiva do vereador Lucas Kitão, volta a ser disputada em Goiânia, após um longo período. A programação neste fim de semana ocorre em pista com cerca de dois mil metros, área de boxes no asfalto, estacionamentos e acomodações para os fãs, com áreas cobertas de alimentação, sanitários e estacionamento. A prova terá a entrada franca para o público.

As oito categorias em disputa, Importada Pro, para os pilotos e motos mais rápidas, Importada Light, Nacional Pro e a Light, Over 35 e Over 35 Intermediaria, Over 45, e a Mini para motos até 65cc, vão para a pista nos treinos livres no sábado, 10, a partir das 13h.

No domingo, 11, a programação na pista começa às 09h, com o warm-up (aquecimento), e logo após, o café́ da manhã̃ oferecido aos pilotos e suas equipes. As provas têm início às 10h. Haverá́ transmissão ao vivo via webtv no domingo por meio do FB goiano de Motocross.

“O Motocross está de volta à Goiânia, depois de vários anos. Buscamos a realização deste evento, pois sabemos que é um esporte tão querido por todos, e, além dos pilotos, o público ama participar e sentir a adrenalina. É mais uma modalidade que trouxemos novamente para o calendário esportivo de Goiânia”, ressalta o secretário municipal dos Esportes, Álvaro Alexandre.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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