Goiânia recebe desfiles de escolas de samba de 20 a 24 de abril

Goiânia recebe desfiles de escolas de samba de 20 a 24 de abril

Para começar o Carnaval, a Prefeitura de Goiânia promove, entre 20 e 24 de abril, desfiles e apresentações de escolas de samba em sete bairros da capital. O evento é organizado pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult), que viabilizou apoio financeiro aos blocos.

O prefeito Rogério Cruz afirma que os desfiles são resultados de parcerias e desejos de realizar a volta do Carnaval em Goiânia, suspenso há anos. “A cultura popular carnavalesca precisa ser valorizada, reconhecida. Por isso, teremos quatro dias de alegria e diversão ao alcance de todos, de forma descentralizada, em bairros onde as escolas nasceram e funcionam”.

Cronograma

A abertura começa às 19h do dia 20, no Cine Goiânia Ouro, com concurso de Rei Momo, Rainha e Princesa do Carnaval. No mesmo horário, a escola Acadêmicos do Samba desfila na Rua 3 (Centro), no fundo do Teatro Goiânia. Já no dia 21 de abril, ás 17 horas, a apresentação é por conta da Flora do Valle, em sua sede na Rua 20, Vila Yate.

No dia 22 de abril, acontecem dois desfiles: às 18 horas, da Agremiação Mocidade do Samba (na Avenida Dário Vieira Machado, Jardim Balneário Meia Ponte); e às 19 horas, da escola de samba Beija-Flor (na Rua 1060, Setor Pedro Ludovico).

No dia 23 de abril, ganham as ruas de Goiânia cinco escolas: às 17 horas, o Blocão (Rua 1.018, na Avenida Henrique Silva, Setor Pedro Ludovico) e Lua a Lá (Avenida Vale dos Sonhos, no Bairro São Domingos); às 18 horas, a Agremiação Mocidade do Samba (Avenida Dário Vieira Machado, Jardim Balneário Meia Ponte); e às 19 horas, Brasil Mulato (na Rua 1060, Setor Pedro Ludovico) e Rainha de Goiás (Avenida dos Ipês, Bairro Garavelo, ao lado do Portal Shopping).

No último dia de programação, o Bloco da Diversidade se apresenta na Praça Universitária às 15 horas, acompanhado de DJs e outros artistas. Em paralelo, as secretarias de Saúde do Município e do Estado distribuem 10 mil preservativos e fazem testagem rápida de HIV e Sífilis.

Às 18 horas, a Agremiação Mocidade do Samba desfila no Balneário Meia Ponte (Avenida Dário Vieira Machado) e a Rainha de Goiás fecha o cronograma no Garavelo, às 19 horas (Avenida dos Ipês, Bairro Garavelo, ao lado do Portal Shopping).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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