Goiânia recebe mutirão de cirurgia plástica

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SPCP) realizou entre o dia 22 e 29 de março, em Goiânia, o V Mutirão de Cirurgias Plásticas para pacientes carentes que se encontram na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital das Clínicas, o HGG e a Santa Casa de Misericórdia são as casas de saúde beneficiadas com o programa. Estima-se que aproximadamente 100 pessoas serão beneficiadas.

O presidente da Regional de Goiás, Luiz Humberto Garcia falou sobre o mutirão. “O que nós estamos fazendo é um mutirão de cirurgia reparatória. Esse mutirão envolve hospitais públicos que fazem cirurgias desse tipo. Nesses hospitais existe uma grande espera. A gente aumenta a vazão de cirurgia e aumenta a velocidade da fila.”

Bullyng
O Bullying entre crianças e adolescentes é um assunto que vem sendo debatido constantemente pela sociedade. Uma das práticas de bullying é feita por meio da aparência física das pessoas. A orelha de abano e a ginecomastia (mama saliente em meninos e adultos) provoca traumas, por vezes irreversíveis em jovens. Devido a isso, o mutirão dará prioridade para esses tipos de cirurgia.

Outros procedimentos reparadores como a hipertrofia mamária, tumores de pele e queimaduras serão realizados nesse trabalho social da SBCP. A prática dos mutirões está ficando mais corriqueira. Ano passado dois mutirões foram realizados na capital, sendo um promovido pela SBCP e outra pela regional de Goiás.

Outros mutirões
Segundo Luiz, outro mutirão está sendo planejado para esse ano. “Esse ano há um planejamento de realizar um novo ‘Plástica Solidária’. Iremos reunir cirurgiões plásticos voluntários e em conjunto com os hospitais vamos atender mais pessoas, sempre focado em cirurgias reparadoras.”

O Brasil é o segundo país no ranking mundial em cirurgia plástica, atrás dos EUA, e tem seis mil profissionais credenciados pela SBCP. A regional Goiás possui 223 membros e realizou 22 mil cirurgias em 2016.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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