Goiânia recebe show de Caetano Veloso, em turnê que comemora os 80 anos do cantor

Goiânia recebe show de Caetano Veloso, em turnê que comemora os 80 anos do cantor

Está confirmado show de Caetano Veloso, dia 20 de agosto, em Goiânia. A apresentação faz parte da turnê “Meu Coco”, que marca os 80 anos de idade do artista, e será no Centro de Convenções da PUC Goiás. Os ingressos ainda não estão à venda.

O álbum Meu Coco, que dá nome à turnê, é o primeiro que Caetano Veloso lança com músicas inéditas, desde 2012, quando divulgou o álbum Abraçaço. Meu Coco foi lançado em 2021 e tem 12 faixas. A turnê nacional começou em outubro do ano passado, em Belo Horizonte. Na época, Caetano Veloso havia voltado aos palcos brasileiros após uma série de shows pela Europa.

Segundo Caetano, o show refere-se ao costume de divulgar um álbum novo com apresentações. “Um hábito, do tempo dos discos físicos”, comenta. “Mas não é a mesma coisa. No show, procuro juntar peças marcantes do álbum com obras que registrem momentos históricos do meu trabalho”, adianta o cantor.

Caetano Veloso completa 80 anos dia 7 de agosto, poucas semanas antes do show em Goiânia. No palco, será acompanhado de Lucas Nunes, que produziu o álbum “Meu Coco”, além de Kainã do Jeje, Pretinho da Serrinha, Rodrigo Tavares, Alberto Continentino e Tiaguinho da Serrinha. O cenário do show foi esboçado por Hélio Eichbauer, pouco antes de morrer repentinamente. Para a turnê, foi adaptado por Luiz Henrique, que foi assistente do cenógrafo.

O Centro de Convenções da PUC Goiás fica no campus II, na avenidaEngler, 507 , no Jardim Mariliza. A venda dos ingressos para o show de Caetano Veloso ainda não foi anunciada.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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