Goiânia registra 8,6ºC e bate recorde de temperatura mínima

O frio em Goiânia parece estar longe de chegar ao fim. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a capital registrou, pelo segundo dia seguido, recorde de menor temperatura do ano com termômetros que marcaram 8,6ºC por volta das 7h. Em todo o Estado, a menor temperatura registrada foi em Mineiros, durante a madrugada, com 3,9ºC.

De acordo com a chefe do Inmet, Elizabeth Alves, o clima de baixas temperaturas está sendo causado por uma massa de ar frio que chegou à região Centro-Oeste na terça-feira (18). A queda continuará acontecendo até a noite desta quarta-feira. O fenômeno é causado por um anticiclone e a previsão é que ele se desloque para o oceano Atlântico, enfraquecendo conforme o decorrer da semana.


Interior

As regiões sudoeste e sul de Goiás são as que mais sofreram com o frio nesta semana. Além da queda brusca em Mineiros, os moradores de Rio Verde e Jataí também enfrentaram muito frio, com temperaturas mínimas de 4,7ºC e 5,2ºC respectivamente. Já em Morrinhos, os termômetros atingiram 6,9ºC. Em São Simão a mínima registrada foi 7,7ºC.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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