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Goiânia registra deflação pelo terceiro mês seguido e tem melhor cenário entre capitais

Última atualização 07/10/2022 | 09:51

Mais uma boa notícia para o goianiense. Em setembro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA-15), atingi -0,76%, após o terceiro mês consecutivo de queda. Com isso, Goiânia ocupa lugar de destaque nacional, se transformando na capital com maior deflação acumulada do Brasil no período: – 2,83%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na lista dos principais itens que colaboraram para o cenário de deflação estão os combustíveis, com -10,19%, comunicação, -3,71% e alimentação no domicílio, -1,20%. Também impactou na redução da inflação na capital goiana o transporte público, com -0,34.

“A prefeitura atua em parceria com o Governo do Estado para reduzir a inflação. Ações como o Bilhete Único e o Passe Livre do Trabalhador impactam positivamente no orçamento das famílias. Assim como a fiscalização permanente de órgãos, como o Procon, que acompanham com atenção eventuais abusos”, afirma o prefeito Rogério Cruz.

Como é feito o cálculo

O IBGE analisa nove grupos de atividades para compor o índice de inflação. Em setembro, na área de alimentação e bebidas, os legumes (-5,02%), óleos e gordura (-4,83%) e o leite e seus derivados (-4,09%), contribuíram para a queda da inflação. O setor de habitação também registrou leve queda nos preços (-0,07%).

Entre os artigos de residência, a redução ficou por conta das TVs, som e informática (-0,17%). No vestuário, o recuo nos preços foi registrado na roupa infantil (-0,94) e entre as joias e bijuterias (-0,38%).  No transporte, ocorreu redução nos preços dos combustíveis (-10,19%) e no transporte público (-0,34%).

Em saúde e cuidados pessoais, puxaram a queda os produtos óticos (-1,31%) e os serviços médicos e dentários (-0,07%). Nas despesas pessoais, o recuo ficou por conta das atividades de recreação (-0,75%). No grupo da educação não ocorreram quedas, mas dois itens não registraram variações de preços: cursos regulares e leitura. Encerra a lista o grupo da comunicação (-3,71%).