Goiânia registra inflação de 0,26% em julho

O custo de vida voltou a pesar no bolso dos consumidores goianienses no mês de julho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu para 0,26%, taxa bem acima do mês de junho que ficou em -0,12%. As altas das tarifas de energia elétrica, de 6,38%, de água e esgoto (6,27%), das passagens de ônibus interestadual (19,60%) e intermunicipal (4,07%); dos preços das peças do vestuário, como camisa masculina (5,14%), conjunto infantil (5,09%), sandália/sapato feminino (3,96%) e dos artigos de papelaria (4,92%), devido à volta às aulas, puxaram para cima o índice da inflação de Goiânia.

Nem mesmo o recuo dos preços dos produtos alimentícios, dos artigos residenciais e de comunicação e de outras despesas pessoais foi suficiente para conter a disparada da inflação, no mês passado, segundo o economista Marcelo Eurico de Sousa, gerente de Pesquisas Sistemáticas e Especiais, do Instituto Mauro Borges, da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan).

Embora a inflação tenha voltado a subir em julho, o resultado do acumulado do ano (0,38%), é consideravelmente menor que os 7,14% referentes ao mesmo período do ano passado. No que tange aos últimos 12 meses, o IPC-Goiânia desceu para 0,54%, muito abaixo dos 12,20% registrados no mesmo período do ano anterior, constituindo na menor variação acumulada em período de 12 meses desde o início do cálculo do IPC- Goiânia, em 1986.

A pesquisa do IMB/Segplan mostra que os principais produtos alimentícios registraram queda de preço em Goiânia, no mês de julho. Os destaques foram o feijão carioca (-20,03%), a batata inglesa (-15,02%), a cenoura (-4,48%), o alho (-5,03%), a carne bovina – coxão duro (-7,09%) -, o lombo suíno (-6,16%), o óleo de soja (-2,80%), ovos grandes/extra (-2,43%), o frango (-1,44%), o açúcar (-2,65%), o leite LV (-0,65%). E também a cerveja (-4,03%) e o pão de queijo (-2,63%). Já o picolé de fruta aumentou 3,70%.

Da lista de 205 produtos/serviços pesquisados mensalmente pelo IMB/Segplan, 89 apresentaram alta, 37 ficaram estáveis e 79 tiveram variação negativa.

Cesta básica
Pelo quarto mês consecutivo, caiu o custo da cesta básica para o goianienese. Em julho, para adquirir os 12 itens de alimentação foram necessários R$ 312,65, valor 0,64% inferior ao registrado em junho (R$ 314,67). No ano, a cesta básica já ficou 7,89% abaixo na comparação com igual período do ano passado. Em 12 meses a queda é de 13,86%.

O feijão foi o produto que teve a maior queda de preço (-13,94%) em julho, em Goiânia, no custo da cesta básica. Também registram recuo de preço a carne bovina (-2,54%), o arroz (-0,80%), o açúcar (-2,65%) e o óleo de soja (-2,80%). O café ficou estável, enquanto tiveram alta o leite (0,65%), a farinha/massa (0,57%), legumes/tubérculos (5,29%), o pão (1,96%), a margarina (0,69%) e as frutas (0,36%).

Fonte: Goiás Agora

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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