Goiânia registra queda em roubos e furtos contra usuários do transporte coletivo

Após a instalação do programa Mais Segurança, Goiânia já registrou queda de 60% no número de roubos contra usuários do transporte coletivo. A comparação é de 1º a 30 de junho de 2018 com igual período do ano passado. A redução é fruto da implantação do Batalhão de Terminal e do Viagem Mais Segura, medidas que fazem parte do programa Mais Segurança, lançado em abril pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Segurança Pública.

 “O policiamento nos terminais funciona 24 horas por dia e perfeitamente”, afirma o governador José Eliton. “Estamos investindo em tecnologia e na presença policial para garantir mais segurança à população que precisa do transporte público diariamente”, explica.

O secretário de Segurança Pública, Irapuan Costa Júnior, ressalta que o trabalho das forças policiais foi otimizado para que os usuários do transporte coletivo estejam cada vez mais seguros. “Criamos estratégias específicas para atender essa demanda. Os números mostram que estamos no caminho certo”, avalia.

Com o Batalhão de Terminal, o transporte coletivo passou a contar com efetivos fixos da Polícia Militar no Eixo Anhanguera (Novo Mundo, Praça da Bíblia, Praça A, Dergo e Padre Pelágio. Além disso, de meia-noite às 6 horas, os ônibus que fazem a linha do Eixo Anhanguera, os chamados “Corujão”, são escoltados por viaturas da PM.

O Viagem Mais Segura conta com a participação da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Superintendência de Polícia Técnico-Científica. Terminais de ônibus da capital também receberam dispositivos de monitoramento por câmeras.

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Governo de Goiás investe R$ 6,6 milhões na restauração do Museu Zoroastro Artiaga

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deu início às obras de restauração do Museu Goiano Zoroastro Artiaga, um dos marcos do estilo Art Deco na Praça Cívica, em Goiânia. Este projeto contou com um investimento de R$ 6,6 milhões e foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
As obras, conduzidas pela Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, têm como objetivo recuperar as características originais do prédio, valorizar o conjunto arquitetônico e implementar melhorias de acessibilidade e segurança estrutural. Além disso, o espaço será requalificado com uma nova proposta museográfica.
 
Para proteger o público e o edifício histórico, tapumes foram instalados ao redor do prédio. Simultaneamente, começaram a ser elaborados os projetos executivos, além do mapeamento e organização do acervo, que será transferido para outro local durante as intervenções. Durante o restauro, o acervo passará por desinfestação por atmosfera anóxia (ausência de oxigênio) e higienização.

Importância do acervo

A coleção do museu inclui peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular, que narram a trajetória do estado e da cidade de Goiânia desde sua fundação até os dias atuais. Essas peças são essenciais para a preservação da memória histórica e cultural de Goiás.
 
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, destaca que a preservação do patrimônio histórico e cultural goiano é uma prioridade. “O início das obras de restauro do Museu Zoroastro Artiaga representa um passo fundamental para garantir que este espaço, tão significativo para a memória de Goiás, continue a inspirar as próximas gerações. Estamos comprometidos em entregar à população um museu revitalizado, acessível e preparado para contar a nossa história com ainda mais riqueza e cuidado,” afirma a titular.

História e significado

Inaugurado como o primeiro museu de Goiânia, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga é um marco cultural que reflete a diversidade material e imaterial de Goiás. Localizado na Praça Cívica, o edifício foi construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, inicialmente para abrigar o Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, foi transformado em museu e recebeu o nome de Zoroastro Artiaga, em homenagem ao professor, advogado, geólogo e historiador que foi o primeiro diretor da instituição. Tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004, o museu é uma referência do estilo Art Deco, um dos destaques da arquitetura da capital goiana.

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