Goiânia se aproxima dos 110 mil curados da Covid-19

Segundo o último informe epidemiológico liberado pela prefeitura municipal de Goiânia, a cidade conta com 113.870 casos confirmados da Covid-19, desde o início da contaminação, no ano passado, até o dia 03 de março de 2021, na última atualização feita pela secretaria de Saúde.

São 696 casos novos que foram detectados entre o dia 2 e 3 deste mês. Os óbitos, no geral, chegaram a 2.705, sendo 29 no período das últimas 24h. A boa notícia é que, na capital, de todos os que contraíram a doença, 109.936 estão curados.

Neste momento, segundo a prefeitura, 738 pessoas estão internadas por conta da doença. No estado de Goiás, o número total de casos até a quarta-feira era de 404.552, com mais de 386 mil curados e 8.714 mortes.

No Brasil, até o mesmo período, foram confirmados 10.646.926 casos, com 9.591.590 curados, e 257.361 baixas. No mundo todo, as estimativas são de 114,3 milhões de pessoas infectadas, com 2,5 milhões de mortes. A taxa de letalidade mundial fica em 2,18%.

Testagem em Goiânia

Em Goiânia, a testagem ampliada da população está marcada em 11 unidades de saúde e para o dia 5 de março, na modalidade pedestre, das 8h às 17h, no Centro de Saúde Cidade Jardim e nas Unidades de Saúde da Família nos setores Boa Vista, Guanabara I, Novo Planalto, Parque Santa Rita, Residencial Itaipu, Recanto das Minas Gerais, São Francisco, São Judas Tadeu, Vera Cruz e Ville de France.

Vacinação

A capital goiana já aplicou 112 mil doses da vacina do coronavírus, e começa nesta quinta-feira, 4, a imunizar os idosos a partir de 77 anos.

Imagem: Monique Arruda

Na foto acima, Sebastião Reis comemora pouco antes de ter alta do HCamp, em Goiânia.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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