Goiânia sedia encontro de cultura sul coreana

Goiânia sedia no próximo domingo (6), no Teatro Alves de Queiroz, a partir das 11 horas, a terceira edição do K-Pop JOY Festival, evento voltado totalmente para a cultura coreana em Goiás.  O festival promove durante todo o dia palestras e bate-papos sobre a Coréia do Sul, brincadeiras com a plateia e o tão esperado concurso regional de covers de K-pop nas categorias de canto e dança, com a participação de diversos grupos e solistas. O júri contará com a presença de dois importantes nomes do universo da dança K-Pop: o youtuber, cantor, bailarino e ex-integrante da boyband Champs, Shi Bessat (SP) e o professor de dança Eduardo Kon (DF). Além do concurso regional  haverá ainda apresentações especiais e o “debut” de jovens que estarão pela primeira vez no palco do K-pop JOY Festival.

Segundo uma das organizadoras do evento, Sara Vilela, o K-Pop Joy Festival foi criado primeiramente com o intuito de levar ao público goiano um pouco da arte intercultural que a Coréia do Sul possui, contudo surpreendeu os organizadores, alcançando pessoas de outras cidades e estados do Brasil. “De fato, o que une grande parte do público desse festival é a paixão pelo K-pop, a música pop sul coreana”, ressalta Sara.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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