Goiânia sedia evento paradesportivo organizado pelo CPB

Pela primeira vez, o Conexão Paralímpica, evento paradesportivo organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), com apoio da Prefeitura de Goiânia, será realizado na capital entre os dias 21 e 23 de junho, no Campus II da PUC-GO, no Setor Mariliza, e no SESI Multiparque, no Setor Santa Genoveva. Competição reúne 700 atletas de todo país, com delegações de diferentes estados, e tem como objetivo estimular a prática esportiva entre militares e agentes de segurança com deficiência, a fim de identificar e desenvolver talentos nas modalidades presentes.

Evento conta com apoio da Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal dos Esportes (SMESP), agrega três competições paradesportivas: Paralimpíadas Universitárias, torneio com estudantes universitários; o Intercentros, competição entre alunos dos Centros de Referência Paralímpicos do CPB distribuídos em todas as regiões do Brasil, e as Paralimpíadas Militares.

A capital recebe os jogos em decorrência de parceria com CPB, fechada em 2022, que culminou na criação do Centro de Referência Paralímpico de Goiânia (CRP), que atende pessoas com deficiências em diversas modalidades, com oito entidades parceiras, contribuindo para que o esporte e o lazer sejam tratados como políticas públicas e direitos de todos.

Para o secretário municipal dos esportes, Danilo Rabelo, a competição é importante para a capital, que recebe evento de grandeza nacional. “Trata-se de um evento paradesportivo grandioso em nível nacional. Goiânia é hoje o centro de todos os tipos de esportes e esportes inclusivos”, afirma, ao destacar o trabalho da Diretoria de Paradesporto e Gerência de Desporto Paralímpico da pasta dos esportes, que desenvolve projetos voltados à prática esportiva para pessoas com deficiência, da iniciação ao alto rendimento.

Abertura oficial do evento será no dia 21 de junho, às 19h, no Campus II da PUC-GO, no Setor Mariliza. Modalidade de tiro esportivo será na Escola de Vigilantes LIFE (Aparecida de Goiânia). Mais informações sobre a competição e CPB no site do órgão: https://www.cpb.org.br/competicoes/8#regulamento.

Conexão Paralímpica

O Conexão Paralímpica é um evento realizado pelo CPB desde 2022, e agrega três competições: as Paralimpíadas Universitárias, torneio com estudantes universitários; o Intercentros, competição entre alunos dos Centros de Referência do CPB distribuídos em todas regiões do Brasil; e as Paralimpíadas Militares, que têm por objetivo estimular a prática esportiva entre militares e agentes de segurança com deficiência, a fim de identificar e desenvolver talentos nas modalidades presentes.

Paralimpíadas Universitárias

As Paralimpíadas Universitárias têm por finalidade estimular a participação dos estudantes universitários com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES) do território nacional, promovendo ampla mobilização em torno do esporte. O evento conta com disputas de atletismo, badminton, bocha, judô, natação e tênis de mesa.

Centros de Referência

Os Centros de Referências fazem parte do Plano Estratégico do CPB, elaborado em 2017 e revisitado em 2021, e têm como função aproveitar espaços esportivos em estados de todas as regiões do país para oferecer modalidades paraolímpicas, desde a iniciação até o alto rendimento. Na disputa dos Intercentros são realizadas provas de atletismo, badminton, bocha e natação.

Paralimpíadas Militares

As Paralimpíadas Militares são uma das ações do Programa Militar Paralímpico (PMP) do CPB, que tem como principal objetivo apresentar ao público-alvo o esporte paralímpico como uma ferramenta de aprimoramento de sua qualidade de vida. As Paralimpíadas Militares contam com disputas de tiro com arco e tiro esportivo, modalidades nas quais o PMP visa também a detecção de possíveis talentos esportivos para o esporte de alto rendimento.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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