Goiânia: segunda-feira tem início vacinação contra Influenza

Goiânia: segunda-feira tem início vacinação contra Influenza

Na próxima segunda-feira, 12, inicia campanha contra a Influenza (H1N1), de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, da Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS). A imunização para crianças, gestantes e puérperas acontecerá nas salas de vacina das unidades básicas de saúde que não estejam aplicando as doses contra a Covid-19. O horário de funcionamento dos locais é das 8h às 17h. Os profissionais de saúde serão vacinados por etapa, sendo os primeiros aqueles que trabalham em hospitais que internam pacientes com influenza.

O secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, faz uma alerta sobre o prazo entre a vacina contra a Covid-19 e a influenza. “A aplicação da H1N1 acontecerá de forma simultânea às doses da vacina contra a Covid-19, por isso, o Ministério da Saúde (MS) orienta que entre uma vacina e outra seja respeitado o prazo de 14 dias, sendo que a vacina contra a Covid-19 deve ser ministrada primeiro e somente depois a pessoa deve tomar a Influenza”.

Ele ainda reforça a importância da vacinação contra a influenza. “A adesão da campanha pela população continua sendo de suma importância para evitar complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus H1N1. Ainda mais neste momento de pandemia, em que devemos fazer de tudo para evitar a sobrecarga aos sistemas de saúde e oferecer proteção aos grupos que são mais vulneráveis,” afirma.

Neste ano, foram  incluídas crianças até 5 anos de idade na primeira fase, pois não fazem parte do calendário de vacinação da Covid-19, ao contrário dos idosos, grupo prioritário e que precisa do intervalo entre as duas vacinas.

Na primeira fase, serão vacinados os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, sendo 100.340 crianças, 15.844 gestantes, 2.604 puérperas e 77.383 trabalhadores da Saúde. Até o final da primeira etapa um total de 196.171 pessoas devem ser vacinadas em Goiânia e 470.976 mil devem ser imunizadas até o final da campanha.

A vacinação será realizada da seguinte maneira: as crianças serão atendidas por faixa etária, já as gestantes e puérperas por demanda espontânea. Trabalhadores da Saúde dos hospitais que atendem pacientes com Síndrome Respiratória Aguda (SRAG)  serão imunizados em seus locais de trabalho e os demais em postos determinados pela SMS, por meio de agendamento no aplicativo Prefeitura 24 horas.

A vacina contra a H1N1 pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade, sendo contraindicada para aqueles que tiveram alergia grave a doses anteriores e/ou a ovos, pessoas com febre, sintomas gripais e/ou da Covid-19. Portadores da Síndrome de Guillain-Barré devem apresentar autorização por escrito do médico

Em 2020, a cobertura vacinal foi de 90,02%, com pouca adesão em crianças (55,43%).

Confira o calendário de vacinação contra a gripe H1N1 na primeira fase:

Crianças de 6 meses a menores de 06 anos, gestantes e puérperas:

12 a 16/04 – Crianças de 6 meses a 1 ano, 11 meses e 29 dias, gestantes e puérperas

19 a 23/04 – Crianças menores de 4 anos, gestantes e puérperas

26 a 30/04 – Crianças menores de 5 anos, gestantes e puérperas

03 a 10/05 – Crianças menores de 6 anos, gestantes e puérperas

Trabalhadores de Saúde:

12 a 16/04 – Trabalhadores de saúde dos Hospitais de grande porte que realizam internações para influenza e síndrome respiratória aguda grave;

19/04 a 10/05 – Demais trabalhadores de saúde. 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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