Goiânia só começará a vacinação contra Covid na quarta-feira, dia 20

Mais de 87 mil doses da vacina chinesa contra o coronavírus chegaram nesta segunda-feira, 18, no aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. A CoronaVac foi aprovada ontem pela Anvisa. Mesmo que o avião da Força Aérea Brasileira tenha pousado eca capital, será Anápolis que puxará a fila da imunização em Goiás, a partir das 17h de hoje.

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia informou que, da primeira carga recebida pelo estado, 30 mil doses ficarão na cidade, e as outras serão distribuídas pelos municípios em caminhão refrigerado. Apenas em Campos Belos e Posse é que será necessário o transporte por aeronave.

Ainda segundo a secretaria, a imunização dos grupos prioritários começa em Goiânia na quarta-feira, dia 20. Segundo o site do Governo de Goiás, são prioridade os agentes de saúde, os idosos acima de 60 anos (institucionalizados), os portadores de deficiência (institucionalizados) e indígenas que morem em suas terras nativas.

Na foto, está o secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso. Segundo ele, a secretaria já tem um levantamento de todos os trabalhadores das unidades de saúde que estão na linha de combate direto com o vírus. Lembrando que são duas doses, com intervalos de 14 até 28 dias entre elas, e por isso, 30 mil doses significam 15 mil pessoas vacinadas.

Quando as vacinas chegarem de maneira ampla, Durval Pedroso afirmou que o esquema para atender a população contará com sete salas de vacina específicas, dedicadas para coronavírus, que “serão abertas para cada um dos distritos sanitários, bem como um drive-thru no estacionamento do Estádio Serra Dourada“, disse. (Com informações do G1).

Imagem: Camila Faraco/TV Anhanguera

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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