Goiânia suspende aplicação da 1ª dose contra Covid por falta de vacinas

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Goiânia suspende aplicação da 1ª dose contra Covid por falta de vacinas

Os postos de vacinação da primeira dose contra a Covid-19 não serão abertos pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), neste sexta-feira (16). Por falta de imunizantes na capital, o drive thru do Passeio das Águas também foi fechado. A aplicação da dose de reforço segue normalmente em sete locais.

O munícipio aguarda agora a chegada de nova remessa de doses para dar andamento à imunização que, atualmente, contempla pessoas a partir dos 39 anos.

Conforme informado pela SMS, a aplicação da 2ª dose ocorre em cinco escolas municipais, na Área Área I da PUC e no Centro Comunitário do Jardim Guanabara, das 8h às 16h. O atendimento continua sendo sem agendamento e na modalidade pedestre. Pela manhã, serão vacinadas as pessoas com nomes com iniciais A a L e à tarde de M a Z. Somente pessoas com segunda dose de AstraZeneca estão com data marcada para essa sexta.

Os poucos imunizantes restantes da Pfizer e Coronavac são destinados à gestantes, puérperas e idosos. Tais grupos podem procurar o Ciams Dr Domingos Viggiano (antigo Ciams Jardim América) para se vacinar.

Para tomar a segunda dose é necessário a apresentação de um documento com foto e comprovante da primeira dose.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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