Goiânia tem novas flexibilizações durante a pandemia

Nesta segunda-feira, 23, em reunião, o Centro de Operações em Emergência de Goiânia (Coe), deliberou maior flexibilização de circulações de pessoas durante a pandemia da Covid-19. Entre as novas liberações está a presença de maiores de 60 anos em igrejas e templos. A entidade também liberou a presença de menores de 12 anos em Shopping Centers, seguindo uma liminar que já permitia o acesso.

O Coe também decidiu pela abertura das brinquedotecas e shoppings. Porém, os estabelecimentos devem seguir os mesmos protocolos adotados na liberação do funcionamento de locais similares em bares e restaurantes.

Outra novidade foi a reabertura e permissão para uso dos vestiários em academias. As pessoas que não forem usar o chuveiro devem usar máscara durante a permanência no local.

O órgão manteve o veto ao funcionamento das salas de cinema. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), os integrantes do Coe entenderam que os aspectos epidemiológicos e sanitários do momento não são favoráveis.

As decisões do Coe passam a valer apenas depois da publicação de um decreto assinado pelo Prefeito Íris Rezende (MDB). A SMS acrescentou que também é necessária a publicação dos protocolos específicos para cada situação. Segundo a pasta, eles devem ficar prontos até a próxima quinta-feira, 26.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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